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Governo e setor privado discutem campanha de divulgação do alimento seguro

<p>A intenção é de que empresas e órgãos públicos que tenham programas voltados para a obtenção de alimento seguro se unam numa campanha nacional que leve o consumidor a exigir produtos que não causem danos à saúde.</p>

Redação (19/05/06) – O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promoverá no próximo dia 06 de junho uma reunião com representantes dos setores público e privado para discutir uma proposta de política governamental para alimentos seguros. A reunião acontecerá na sala de reuniões do Conselho Nacional de Política Agrícola (CNPA), andar térreo do Ministério da Agricultura, a partir das 8h.

“Nossa preocupação maior é saber que a qualidade dos alimentos exigida pelos países importadores ainda não chegou à mesa do consumidor brasileiro”, alertou o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Márcio Portocarrero, referindo-se às exigências sanitárias cada vez maiores do mercado internacional para a importação de alimentos.

No âmbito do Ministério da Agricultura existem vários programas implementados com o objetivo de disponibilizar às cadeias produtivas do agronegócio uma ferramenta a mais para fazer frente às exigências dos mercados compradores, principalmente a Comunidade Européia. Entre estes programas, estão Produção Integrada de Frutas (PIF), Programa Alimento Seguro (PAS), Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), Pró-Orgânico, Identificação Geográfica (IG) e Sistema Brasileiro e Identificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov).

Ao deflagrar campanhas de esclarecimentos, promoção e divulgação sobre as vantagens de se consumir um alimento seguro, a expectativa do governo é de aumento da demanda no mercado interno e, conseqüentemente, da adesão voluntária dos produtores a esses programas. “O reflexo dessa adoção voluntária do produtor será a consolidação e implementação de uma política agro-alimentar que será muito positiva ao consumidor brasileiro”, afirmou o secretário.

Na reunião em Brasília, será criado um fórum permanente de discussão sobre o tema e a instituição de uma Comissão Nacional Pública/Privada Assessora que vai elaborar a proposta de um documento de política de alimentos seguros a ser apresentada junto à Presidência da República.

Participarão do encontro representantes dos ministérios da Agricultura; Turismo; Desenvolvimento Agrário; Saúde; Meio Ambiente; Desenvolvimento Social; Educação; Desenvolvimento, Indústria e Comércio; Agência Nacional de Saúde (Anvisa); Ibama; Inmetro. Pelo setor privado foram convidadas as instituições do sistema S (Sesi, Senai, Sesc, Senar, Senac); Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Associação Brasileira da Indústria e Exportadora de Carne (Abiec), Associação Brasileira de Supermercado (ABRAS), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Ceagesp.