Redação (24/04/06)- Se em Estados do Norte e do Nordeste a soja transgênica ainda não conquistou corações e bolsos dos produtores, no Mato Grosso a semente geneticamente modificada tem sido a mais encomendada pelos sojicultores, pelas promessas de redução de gastos com aplicação de defensivos e menor risco de incidência do fungo da ferrugem. “O pensamento é simples. O produtor quer usar transgênicos para reduzir gastos com insumos e, de preferência, grão precoce para fugir do risco de ferrugem da soja”, afirma Dario Hiromoto, diretor superintendente da Fundação MT.
Conforme dados da Associação dos Produtores de Sementes do Mato Grosso (Aspromat), das 6,3 milhões de sacas de sementes de soja que devem ser produzidas no Estado para 2006/07, menos de 20% são transgênicas. Em 2004/05 a oferta de transgênicos correspondia a 9% do setor de sementes.