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<p>Caso o embargo russo persista, uma das opções da Intercoop será buscar o mercado ucraniano, que recentemente enviou uma missão técnica à cooperativa que aprovou as instalações do frigorífico, abrindo a possibilidade de comprar carne suína de Mato Grosso.</p>

Redação SI 15/12/2005 – Caso o embargo perdure por muito tempo, uma das opções da Intercoop será buscar o mercado ucraniano, que recentemente enviou uma missão técnica à cooperativa que aprovou as instalações do frigorífico, abrindo a possibilidade de comprar carne suína de Mato Grosso.

A Ucrânia, que importa 100 mil toneladas (t) por mês de países do Leste Europeu, com destaque para Polônia e Dinamarca, deverá comprar cerca de 250/t/mês da planta industrial da Intercoop, em Nova Mutum, ou 3 mil/t/ano.

A Intercoop abate em torno de 2 mil suínos/dia, com produção mensal de aproximadamente 5 mil/t. O projeto da cooperativa é elevar o abate para 4,4 mil animais/dia em um prazo de dois anos e para sete mil suínos/dia em 2010, já que uma das metas é ampliar o mercado exportador para África do Sul, Cingapura e Japão.

Para os próximos cinco anos a meta é chegar a um volume de 10 mil/t/mês em exportações. Até lá, a cooperativa terá investido cerca de US$ 16 milhões em ampliações e modernizações tecnológicas.

A previsão de faturamento da Intercoop, a partir de 2010, é de US$ 300 milhões/ano. Atualmente, o faturamento é de US$ 15 milhões por mês, US$ 180 milhões ao ano.

Com sua composição acionária formada pela Carrols Food (do grupo canadense Smithfield Foods), Grupo Otaviano Pivetta e as cooperativas Coopermutum (Nova Mutum) e Coagril (Lucas do Rio Verde) a Intercoop é abastecida por um grupo de 30 produtores das regiões de Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Tapurah e Diamantino.

O objetivo da cooperativa é atender a oferta de suínos na região do Médio Norte, que é cada vez mais crescente e impõe a necessidade de constantes ampliações da sua planta industrial.