Realizada há mais de 50 anos pelo Serviço de Registro Genealógico de Suínos (SRGS), os registros dos reprodutores suídeos vai além da do certificado de origem, raça e a genética.
Com os dados do documento, é possível se informar sobre os dados da granja, os índices zootécnicos, a genealogia e a origem legalizada do reprodutor, que são monitorados por meio de exames visuais, clínicos e laboratoriais, e atestam a sua saúde e desempenho, gerando maior segurança à granja e às futuras gerações do plantel, assim como, maior produtividade.
Os números divulgados pela Associação Brasileira de Suinocultura (ABCS), por meio do SRGS/Brasil, demonstram a importância da obtenção do documento.
De acordo com a projeção da entidade, uma vez que os dados oficiais só serão divulgados no mês de abril de 2023, foram 94.399 registros PO, 173.132 registros CCG e 9.803 registros Sintéticos, totalizando, até outubro, 277.334 documentos emitidos e, conforme a projeção pela média (27.733 registros) mensais dos primeiros 10 meses do ano, a quantidade total de emissões devem alcançar 332.800 registros genealógicos em 2022.
O documento também informa uma queda de 6,42%, se comparado ao ano anterior (2021), quando a associação registrou 355.622 certidões. O déficit é reflexo do momento difícil atravessado pelo setor suinícola a partir de janeiro de 2022, que sofreu com o aumento das cotações de milho grão e farelo de soja (principais ingredientes da ração, responsável por 80% do custo de produção), com a redução nas exportações e no valor do preço da carne suína praticado junto ao mercado externo.
Leia a matéria completa na edição 310 da Revista Suinocultura Industrial