Da Redação 05/09/2005 – Os criadores e leiloeiros saem das pistas de Esteio com o sentimento de missão cumprida. Apesar da chuva e do baixo preço do boi, a 28 Expointer se encerrou com recorde financeiro na venda de animais. A parcial apresentada pelo governador Germano Rigotto indicava o faturamento de R$ 6,18 milhões, apesar do total apurado pela Procergs ainda indicar R$ 5,95 milhões. Os eqüinos puxaram o crescimento em relação aos R$ 3 milhões de 2004. Com a incorporação de leilões, os cavalos somaram R$ 3,16 milhões.
Sem a venda de eqüinos, a exposição conseguiu a façanha de repetir o desempenho da edição anterior. Para isso contou com o reforço das novilhas, que venderam R$ 534,58 mil. Os rústicos e os ovinos também contribuíram para assegurar a manutenção. O resultado é altamente favorável, num momento de muita dificuldade para o agronegócio”, analisou o governador Rigotto. No embate comercial entre raças, a Angus e a Texel despontaram novamente. Segundo dados oficiais da Procergs, os criadores de Angus foram responsáveis pelo total de R$ 560 mil, recuperando o título de campeão de vendas.
O presidente da Associação Brasileira de Angus, José Paulo Cairoli, atribui o desempenho ao momento da raça no país. A raça comprovou sua liquidez em pista. Em segundo lugar ficaram os ovinos Texel, que voltam para casa com R$ 507,1 mil em vendas contra R$ 595 da última edição, para satisfação do presidente da Associação Brasileira de Texel (Brastexel), Matheus Schimidt, que apontou compras signicativas de SP, PR e MS.”Este é um sinal do crescimento. Houve ainda evolução de preços médios de algumas representações, aponta o presidente do Sindiler, Marcelo Silva. Na Hereford, por exemplo, o valor subiu de R$ 2.093,00 para R$ 3.621,42.