A unidade da Frimesa em Assis Chateaubriand – UFA começou a operação oficial de abate de suínos em 27 de março. A programação ocorre em escala com previsão 1200 animais/dia até o final da semana. Em abril, a expectativa é atingir a média de 2377. A nova indústria possui uma capacidade total de 15 mil suínos/dia até 2028.
Segundo o Presidente Executivo da Frimesa, Elias José Zydek, os abates no frigorífico são consequência de uma programação estruturada há mais de dois anos, sendo que no campo através das cooperativas filiadas e seus cooperados que iniciaram os investimentos e, agora, começam a entregar os animais. “Este é o momento em que os investimentos realizados na cadeia produtiva e na indústria se concretizam”, expõe.
Os animais abatidos na UFA serão das cooperativas filiadas a Frimesa, mas preferencialmente da Primato, C.Vale e Copacol, devido a localização ser mais próxima a planta. As cooperativas se estruturaram para esta primeira etapa que compreende todo o ano de 2023. O objetivo é atingir até dezembro a meta de 7500 animais/dia processados, 50% da capacidade total.
“Em abril também iniciaremos a operação no setor de cortes, e em maio o processamento industrial com a produção de linguiças frescais e defumados. Enquanto isso não acontece, as carcaças atendem o mercado ou são processadas na Unidade de Medianeira” afirma o Superintendente de Divisão Industrial, Vitor Frosi.
Desde o dia 06 de março, a equipe do Serviço de Inspeção Federal e a Qualidade da Frimesa monitoram o funcionamento da unidade. Para qualificação técnica da mão de obra, 150 pessoas passaram por um período de treinamento nas áreas de abate e cortes da Unidade de Medianeira, os quais são multiplicadores de conhecimento. Hoje, 614 colaboradores estão contratados para as atividades iniciais e, até o final do ano, 4 mil pessoas devem integrar a operação.
A Unidade de Assis foi pensada para cumprir com pilares sustentáveis nos cenários econômicos, ambientais e sociais. A estrutura conta com sistema para reaproveitamento de águas e eficiência energética. Para o processamento da carne suína, a Frimesa buscou soluções para promover o bem-estar e diminuição do estresse animal, e será primeira Planta de suínos do Brasil a utilizar biometano na flambagem dos suínos. Os colaboradores terão redução do esforço físico, conforto térmico e acústico.
Com o início da produção a Frimesa espera recuperar preços e aumentar a quantidade de produtos destinados a exportação. “Nosso maior desafio é manter o planejamento, por ser o início, tudo tem que estar calculado corretamente. Para o bom fluxo da cadeia produtiva, dependemos de todos os envolvidos, por exemplo, para abater precisamos ter o suíno”, explica Frosi.
Para o Presidente Zydek, o Brasil vem ampliando suas exportações e a Frimesa se destaca com o maior frigorífico da América Latina, concluído em um momento oportuno. “Podemos ampliar o mercado externo e também o mercado interno de carne suína”, celebra.
Dados da nova Indústria:
Maior frigorífico da América Latina;
60 edificações;
Área de 115ha;
Mix de 160 produtos;
Final das quatro etapas abaterá 15 mil suínos e gerará 8 mil empregos;
Abaterá na primeira etapa 4 mil suínos/dia;
Investimento de toda a cadeia produtiva chega a 4 bilhões.