Wolmir de Souza, presidente da ACCS, destaca os esforços da entidade junto aos produtores catarinenses |
Redação SI 10/08/2005 – O último foco de Aujeszky em Santa Catarina foi registrado em julho de 2004, no município de Descanso. Antes disso, o Estado passou por problemas sérios, com a descoberta de focos em várias regiões. Um ano se passou sem que nenhum caso fosse registrado. O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Wolmir de Souza, faz uma análise deste período e destaca o trabalho que vem sendo desenvolvido para obter este status.
Assessoria de Imprensa – Como o senhor vê esta situação de Santa Catarina após um ano sem Aujeszky?
Wolmir de Souza – Acredito que estamos passando pelo último momento de expectativas. Sabemos que este vírus se manifesta principalmente no inverno, desta forma, acredito podermos estar vivendo uma Estado livre da doença de Aujeszky.
AI – A que se deve estes resultados?
Souza – À seriedade de todo um trabalho que envolve profissionais da área, produtores e agroindústria. O alto grau de seriedade com que foi encarada esta questão, aliada a disponibilidade de recursos oriundos do setor privado, (produtores e agroindústrias), foram que asseguraram o sucesso deste trabalho.
AI – O que este bem-estar significa para a suinocultura catarinense?
Souza – Mais um passo na direção do status sanitário que tanto se busca. Algo que não é privilégio. É fruto de um trabalho intenso e que teve um custo elevado e agora é de direito tirarmos proveito dela.
AI – O que os produtores devem fazer para manter a granja imune da doença?
Souza – Já foram distribuídos folderes e cartazes para dar direção aos produtores e os procedimentos básicos a serem seguidos. Um destes procedimentos básicos é a identificar a origem dos animais que vão entrar na granja. Animais para reprodução devem ser adquiridos somente de granjas certificadas e registradas.
AI – O que a ACCS vem fazendo para manter este bom resultado?
Souza – Vem esclarecendo os produtores da importância de obedecer estas exigências sanitárias, divulgando quais são as granjas aptas a venderem material genético, tentando buscar uma valorização deste produto sanitariamente aprovado.