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Dinheiro

<p>Crédito do Pronaf chega nesta sexta-feira, dia 05, ao Banco do Brasil.</p>

Da Redação 05/08/2005 – Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançava nesta quarta, dia 3, no interior de Pernambuco, o Plano Safra da Agricultura Familiar, a delegacia do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no Rio Grande do Sul garantia: segunda-feira o dinheiro estará nas agências do Banco do Brasil.

Os recursos para todo o país somam R$ 9 bilhões, dos quais R$ 1,5 bilhão (16,6%) devem vir para o Estado. O número de agricultores gaúchos beneficiados pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) deve permanecer ao redor dos 280 mil que tomaram o crédito na safra passada, estima o delegado do MDA no Estado, Nilton de Bem. O desafio é que os produtores esgotem os recursos ampliando o valor médio de cada contrato.

Eu peço a Deus que, em janeiro ou fevereiro, vocês me procurem dizendo: Presidente, o dinheiro do Pronaf já acabou, e nós precisamos de mais dinheiro. Podem ficar certos de que nós vamos buscar esse dinheiro para financiar a agricultura familiar discursou Lula ontem.

No ano passado o Plano Safra da Agricultura Familiar recebeu R$ 7 bilhões, mas somente R$ 5,6 bilhões foram tomados, atingindo 1,57 milhão de famílias. Para que os recursos se esgotem até o final deste ano, o governo espera ampliar para 2 milhões o número de contratos, atraindo novos agricultores para a modalidade principalmente nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste.

No Rio Grande do Sul, a maior preocupação é com relação à agilidade de liberação dos recursos. Embora, segundo o MDA, o Sicredi já os esteja disponibilizando, o Banco do Brasil, principal operador do Pronaf, ainda não assinou contratos. Segundo a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), alguns produtores de milho já iniciaram o plantio pegando financiamento mais caro nas agropecuárias.

É importante que segunda-feira o dinheiro esteja no banco, porque com a seca do ano passado muita gente está sem estoque e antecipando o plantio disse o vice-presidente da Fetag, Sérgio de Miranda.