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Aves doentes

<p>Abef diz que o mal respiratória que atingiu uma granja no Mato Grosso do Sul não deve ter impacto nas exportações de frangos.</p>

Redação AI 03/06/2005 – A Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango (Abef) informou ontem, dia 02, que a doença respiratória que atingiu uma granja no Mato Grosso do Sul não vai afetar as exportações brasileiras. Segundo o presidente da Abef, José Augusto Lima de Sá, exames laboratoriais já asseguram que não se trata de influenza aviária nem de doença de Newcastle. Em ambas as hipóteses a região ficaria impossibilitada de exportar carne de frango.

O Brasil fechou 2004 como o maior exportador de carne de frango do mundo. Foram embarcadas 2,5 milhões de toneladas de carne. A expectativa da Abef é de que o volume cresça de 5% a 10% este ano.

O foco de doença respiratória eclodiu 12 de maio no município de Jaraguari, no Mato Grosso do Sul. Segundo a Abef, trata-se de uma região distante das grandes concentrações de granjas de frango de corte do Brasil. Mesmo assim, a Associação convocou a imprensa para desfazer boatos de que pudessem existir problemas sanitários no plantel brasileiro, em especial a influenza aviária. “O Brasil é o único grande exportador de frango que ainda não teve problemas com a influenza, por isso é natural que todos os holofotes estejam voltados para o país”, diz o presidente da Associação, José Augusto Lima de Sá.

Sá disse que já recebeu, esta manhã, telefonemas de preocupados importadores da carne brasileira. “As embaixadas brasileiras já estarão encaminhando nos próximos dias uma nota de esclarecimento que mostra que os exames oficiais descartam que o Brasil tenha foco de influenza ou de doença de Newcastle.

A granja onde surgiu o foco é integrada à Seara. A descoberta da doença foi feita em uma das inspeções periódicas dos veterinários da empresa. Segundo Lima de Sá, como houve suspeita inicial de que pudesse ser doença de Newcastle, a empresa notificou as autoridades sanitárias e imediatamente e os procedimentos de rotina foram adotados. Além do lote de 17 mil frangos ter sido abatido à vista de autoridades do Ministério da Agricultura, a área foi imediatamente interditada para o tráfego de aves domésticas. Como medida preventiva, toda a região tem que ficar despovoada por 21 dias após a descoberta do foco.