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Tendências

Preços de aves e suínos têm queda temporária.

Da Redação 25/10/2004 – Apesar do ligeiro recuo das cotações do suíno no Sul do País e do frango vivo no mercado paulista na semana passada, a tendência, com a proximidade das festas de fim-de-ano, é de preços firmes para as duas áreas no médio prazo.

O quilo do suíno vivo caiu R$ 0,05, para R$ 2,20 na semana passada em Santa Catarina, de acordo com levantamento realizado pelo Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina (Icepa). O quilo do frango vivo na mesma região, por sua vez, segue estável em R$ 1,79.

No mercado paulista, o quilo do frango vivo comercializado no último fim-de-semana fechou cotado R$ 1,55, com recuo também de R$ 0,05, conforme a Jox Assessoria Agropecuária. Os preços estavam firmes no início de outubro, mas voltaram a ceder com a falta de demanda, afirmou Oto Xavier, presidente da Jox. O quilo do suíno vivo no mercado paulista continua estável em R$ 2,96 nas últimas três semanas.

Segundo Jurandi Machado, do Icepa, os preços do suíno deverão seguir firmes no médio prazo por conta da maior demanda para as festas de fim de ano. O embargo russo às carnes brasileiras, em vigor desde setembro, provocaram um movimento de especulação, com pressão sobre os preços. No entanto, as cotações das carnes não tiveram quedas mais significativas porque a produção do Estado está voltada ao mercado interno e direcionada para o fim de ano. “A demanda ficará firme daqui para frente no mercado interno”, disse.

As exportações do setor de suínos mantêm-se aceleradas, mesmo com a barreira de Moscou. “O recuo dos embarques para a Rússia não atrapalha, por enquanto, porque já havia uma expectativa de que as vendas para aquele país seriam freadas durante o inverno”, disse Machado. Os outros mercados importadores continuam com demanda aquecida.

Preço do frango

Para frangos, haverá recuperação dos preços, mas sem forte impacto, observou Xavier, da Jox. Segundo Xavier, a carne de frango deixou de ser considerada produto de Natal há algum tempo. “Não há mais uma demanda aquecida por frango concentrada no fim do ano. O consumo é mais no dia-a-dia”, disse Xavier.

Segundo previsões da Jox, haverá uma recuperação parcial dos preços, mas o aumento estará mais atrelado às demandas observadas sempre nas primeiras quinzenas de cada mês, quando o poder aquisitivo dos consumidores está maior.