Um recente levantamento realizado por um consultor de agronegócio revelou que os custos de produção da safra 2022/2023 de soja e milho atingiram o maior patamar dos últimos dez anos. Essa informação tem preocupado os produtores, que agora precisam se atentar aos custos para garantir resultados positivos.
O chamado “ponto de equilíbrio”, que representa a quantidade de grãos necessária para cobrir todas as despesas, tem sido uma referência importante para os agricultores. Segundo o consultor Carlos Cogo, esse cálculo leva em consideração o custo operacional efetivo, que inclui gastos com fertilizantes, sementes, defensivos, mão de obra, combustível, manutenção de máquinas e propriedade.
Considerando tanto a soja quanto o milho, a safra 2022/2023 apresentou o ponto de equilíbrio mais desfavorável da última década. Contudo, há uma boa notícia para os agricultores, uma vez que as projeções indicam uma melhora para a próxima temporada, com uma margem de aproximadamente 20 sacas para a soja e 25 sacas para o milho segunda safra, voltando aos patamares próximos das médias históricas.
De acordo com o consultor, esse cenário mais favorável é resultado da queda nos custos de produção, que tem superado a diminuição nos preços de venda dos grãos. Essa perspectiva projeta margens melhores para a próxima safra, trazendo um alívio para os produtores que enfrentaram um período desafiador.