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Suinocultura reage, mas encontra obstáculos

O aumento de preço previsto para esta semana já foi totalmente descartado e o produtor terá que se contentar com o aumento da procura pelos animais.

Redação SI 23/07/2003  – A suinocultura catarinense reconquistou o mercado russo, através da retomada das exportações, se dispôs a reduzir os abates, para reequilibrar oferta e demanda, e até foi beneficiada pela queda no preço do milho, mas ainda não pode dizer que superou a pior crise de sua história. O aumento de preço previsto para esta semana, em mais R$ 0,02 (a cotação atual é de R$ 1,40), já foi totalmente descartado e o produtor terá que se contentar com o aumento da procura pelos animais.

O motivo é a liberação da entrada da carne bovina com osso no Estado, autorizada na semana passada, e a insistência dos compradores internacionais em não aceitar reajustes no preço da tonelada da carne suína. O preço da carne bovina caiu 10% na praça de Chapecó em relação à semana passada, enquanto que a tonelada de carne suína está sendo vendida à US$ 800,00 dólares no porto de Itajaí.