Redação SI 06/08/2003 – Com a significativa queda de preço do milho, principal componente da ração para os animais, os suinocultores voltaram a respirar, segundo afirma o presidente da Associação Goiana de Suinocultores, Eugênio Arantes Pires. É que o custo de produção da carne varia de R$ 1,70 a R$ 1,75 o quilo vivo, para um preço de venda esta semana em torno de R$ 1,90 a R$ 1,95 o quilo vivo.Isso não significa, contudo, que a atividade está totalmente recuperada do revés que sofreu no primeiro semestre do ano, quando os criadores chegaram a comprar milho por até R$ 32,00 a saca.
Outros reduziram seus plantéis e alguns chegaram a abandonar a atividade. Além do milho, que esteve com preço elevado, outros insumos como farelo de soja, medicamentos e mão-de-obra também contribuíram para aumentar o custo de produção sem que pudesse ser repassado para o varejo.
Para o presidente da Associação, o quadro para o segundo semestre ainda será de dificuldades, por causa do grande volume de carne suína que tem entrada em Goiás proveniente de Mato Grosso. Ele acredita, contudo, que dentro de 60 dias o preço poderá experimentar alguma melhora, devido ao aumento das exportações. Eugênio Arantes está trabalhando também pelo aumento do consumo interno, tentando incluir a carne suína na dieta de militares, em creches e outras entidades mantidas pelo poder público.
Desempenho já é melhor
Depois de chegar ao fundo do poço, atividade começa a respirar. Preço permanece estável, mas o custo de produção apresentou queda.