O objetivo da reunião foi buscar formas de organizar a classe dos proprietários de Mini Abatedouros de Santa Catarina. Buscou também provocar, incentivar e estimular o grupo para a parcerias com relação aos empreendimentos, produção, comercialização e na compra de insumos. Foi discutido também parcerias na busca de novos mercados, na promoção dos produtos, no marketing, no desenvolvimento de novos produtos e na definição de preços mínimos de comercialização.
O encontro visou também desenvolver a cultura da cooperação, tendo a visão do parceiro e não do concorrente, na troca de experiências e também substituir o individualismo pela ação coletiva.
De acordo com levantamento feito nos pequenos abatedouros, na região da Amauc, são abatidos por ano, em torno de 62.880 cabeças de suínos, que corresponde a produção de 2.838 matrizes, envolvendo o trabalho de 285 famílias com 10 matrizes produzindo animais no ciclo completo.
Com relação a bovinos, são abatidos por ano, em torno de 16.740 cabeças, com capacidade instalada de abata por ano de mais de 21 mil cabeças. De acordo com o Engenheiro Agrônomo da Epagri Concórdia, Osvaldir Dalbello, economicamente este movimento gira em torno de R$ 19.794.755,00. Esta pesquisa mostra que os pequenos abatedouros da região geram 258 empregos diretos, 150 indiretos e somam 107 famílias integradas neste sistema.
Foi criada uma comissão envolvendo proprietários dos pequenos abatedouros e técnicos para que se concretize esta nova associação, que buscará inclusive discutir a possibilidade de adquirir um espaço junto ao Ceasa em Florianópolis, para comercializarem seus produtos.