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Curso Básico de Sanidade Avícola

Referência no calendário avícola nacional, evento promovido pela Fort Dodge comemorou nesta edição 10 anos de existência.

Redação AI 25/08/2003 – Fornecer um amplo leque de informações básicas sobre temas de sanidade avícola para profissionais em fase de formação e para técnicos que buscam reciclar seus conhecimentos. É com esse propósito que a Fort Dodge realiza há vários anos o Curso Básico de Sanidade Avícola. O evento, que aconteceu de 18 a 22 de agosto em Jaguariúna (SP), teve um significado especial uma vez que comemora nesta edição uma década de atividades. “Para nós é motivo de grande satisfação atingir essa marca”, afirma Renato Verdi, gerente de produtos da Fort Dodge e coordenador do evento. “Esse curso é uma oportunidade única para muitos profissionais já que não existe no Brasil outro curso com este escopo”, completa. Com cinco módulos e dividido entre aulas teóricas e práticas, a programação teve nesta edição cerca de 20 palestras. Para as apresentações foram convidados profissionais do meio acadêmico e empresarial, além da própria equipe da Fort Dodge. “Costumamos trazer para as palestras o pessoal que está no dia a dia na avicultura”, comenta Verdi. Para proporcionar o melhor aproveitamento das aulas e atividades em grupo o número de participantes foi limitado a 70 pessoas.

O Curso Básico de Sanidade é considerado uma referência no calendário de eventos da avicultura brasileira. Além de ser o único voltado para profissionais em formação, seu grande diferencial está no seu formato que reúne aulas teóricas e práticas.

Aulas práticas – Depois de cada módulo teórico, os participantes vão para as aulas práticas onde são divididos em grupos e recebem um lote de aves nas quais foram induzidas doenças. Cada grupo recebe então um histórico com a descrição do problema das aves. Com o respaldo dado pela parte teórica do curso, os participantes têm que analisar as aves, fazer exames clínicos e o estudo dos sintomas. Depois da necropsia das aves, os grupos já estão aptos para buscar as lesões e tentar formar um diagnóstico presuntivo. Nesta etapa, cada grupo determina também quais os testes de laboratório são necessários. No final de cada aula prática cada grupo apresenta o seu caso para que seja iniciada a discussão entre todos os participantes. “Esse é o grande diferencial do curso. Nós o ensinamos a conduzir o quadro. Não queremos que eles cheguem no diagnóstico, queremos que eles aprendam a conduzir o quadro até o seu final. No fechamento das aulas prática todos os participantes têm a oportunidade de criticar, discutir, opinar sobre cada caso e isso é muito construtivo”, avalia Verdi.