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Valor agregado garante aumento na renda familiar

Família catarinense arregaça as mangas e investe em abatedouro e fábrica de embutidos.

Redação SI 15/09/2003 – No abatedouro e fábrica de embutidos KGV toda a família se envolve no trabalho. Enquanto os homens se encarregam do abate, as mulheres cuidam de produzir os embutidos e a “piazada” ajuda na entrega.

Da família Knorst, participam os irmãos João Pedro e Miguel. João Adelar e Deonísio são os representantes da família Grando. Lenoir Willinghoefer completa a sociedade que envolve cinco núcleos familiares. Para eles, uma garantia de que os filhos não deixarão o campo em busca de melhores condições econômicas.

A filha de João Pedro, Franciele Knorst, tem 18 anos e cursa administração de empresas na Unoesc de Maravilha (SC). “Iniciei o curso pensando nos negócios da família”, diz ela. Para Deonísio Grando, gratifica saber que os filhos têm futuro no campo.”O importante é gostar do que está fazendo”, diz o recém-empresário.

Até 100 dias atrás, quando a empresa entrou em funcionamento, as famílias dependiam da criação de suínos, gado leiteiro, aves e agricultura. “Com a crise, optamos pelo beneficiamento do produto. Se dependêssemos da suinocultura, já teríamos parado as atividades”, revela João Pedro. Para chegar à formação da agroindústria KGV, foi necessário mais de um ano de trabalho. Hoje os produtos são comercializados nos supermercados de Maravilha e a empresa aguarda a liberação estadual para poder vender nos demais municípios da região.