Redação SI 30/09/2003 – 03h08 – Os 385 agentes de inspeção sanitária e industrial são insuficientes para cobrir a demanda no RS. A afirmação foi do chefe de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Mapa no Estado, Marco Antônio dos Santos, ontem, à CPI das Carnes, que ouviu órgãos municipais, estadual e federal. “Seria preciso o dobro de funcionários”. A ação, diz, fica restrita a frigoríficos que comercializam carne com outros estados e países.
“O furo dos abates clandestinos é responsabilidade dos municípios.” Para Eduardo Nemoto, da Coordenadoria de Inspeção Sanitária de Produtos de Origem Animal da SAA, o número de profissionais disponíveis é insuficiente para cobrir os 181 frigoríficos e abatedouros de competência estadual. O cefe de Fiscalização do CRMV, José Martins, criticou a contratação emergencial de agentes sanitários. O presidente da CPI, Jerônimo Goergen, pregou o reequipamento das inspetorias. “No momento em que a carne brasileira ganha espaço no mercado mundial não podemos assistir de braços cruzados o colapso da pecuária gaúcha, que tem só um frigorífico credenciado para exportar contra 40 do MT e 27 do Uruguai.”