Redação SI 08/10/2003 – 03h32 – Integrantes da Câmara Setorial da Suinocultura decidiram em reunião, nesta terça, dia 7, indicar duas fontes à Secretaria da Fazenda para formular o valor de pauta de suínos vivos para comercialização com outros estados.
A partir de agora, a secretaria terá como base valores indicados pelo Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos e Derivados (Sips) e pela Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs). A decisão será da Secretaria da Fazenda. Atualmente, as duas instituições se acusam de influenciar no índice da pauta.
O diretor-executivo do Sips, Rogério Kerber, revela que toma por base a cotação publicada em boletins da Acsurs ao indicar o valor para compor a pauta. O vice-presidente da associação, Eliseu Carvalho, explica que o índice publicado em boletins se refere ao preço da indústria para remunerar o produtor rural. O valor de pauta é aquele no qual a Secretaria da Fazenda se baseia para fixar a incidência de impostos no caso de comercialização entre estados, hoje fixado em R$ 2,10 no Rio Grande do Sul.
Em relação à Doença de Aujeszky, o coordenador da Defesa Sanitária Animal do Departamento de Produção Animal (DPA) da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, Nilton Rossato, descartou a possibilidade de utilização de vacina para conter o foco da enfermidade ocorrido na região de Erechim. Segundo ele, o caso está sob controle. Kerber também manifestou posição favorável da indústria ao se referir a métodos de sorologia e abate adotados pelo DPA.
– Vacinação não é solução, somente se aplica em situação de emergência – sustenta o dirigente do Sips.