Redação AI 10/10/2003 – 05h22 – As indústrias avícolas de Goiás, que produzem e comercializam aves in natura congeladas, se comprometeram a seguir as normas do Ministério da Agricultura que estabelecem como limite máximo o porcentual de 6% de água absorvida em carcaças de aves congeladas e de 20% para as temperadas.
No último dia 7, as quatro principais empresas do setor assinaram termo de compromisso nesse sentido com o Ministério Público Federal, com a Delegacia Federal da Agricultura e com a Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor (Procon-Goiás). A partir de agora, o Ministério Público e o Procon-Goiás fiscalizarão com mais freqüência as empresas e vão apurar eventuais denúncias da população.
Também ficou acertado que o Ministério Público Federal e a Delegacia Federal da Agricultura em Goiás pedirão ao Ministério da Agricultura que estude a viabilidade técnica de diminuir o porcentual máximo de água permitido em carcaças de aves temperadas, atualmente de 20%.
As empresas que se comprometeram a seguir as normas do Ministério da Agricultura são a Perdigão, Abatedouro São Sebastião, Nutriza Agroindustrial de Alimentos e Gale Industrial.
Desde quando o POPULAR publicou matéria denunciando o excesso de água no frango congelado e no temperado, em julho último, a procuradora da República, Mariane Guimarães de Mello Oliveira, investiga o assunto.