Redação SI 27/10/2003 – 21h40 – Na última sexta-feira, 24, o Conselho Administrativo da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) reuniu-se na sede da entidade. Quinze representantes de produtores de diferentes regiões do estado estiveram presentes. A diretoria prestou conta das suas atividades em 2003, relatou os eventos técnicos e o movimento financeiro da entidade.
Durante a reunião foi aprovado o Plano Operativo 2004 da Acsurs. O foco central das atividades da entidade no próximo ano será a defesa dos interesses socioeconômicos dos suinocultores, dando continuidade á luta pela disponibilização de recursos financeiros para os produtores. Programas de sanidade animal, a participação nas câmaras setoriais de suíno e de milho, assim como a promoção de eventos como o XXXI Edição do Dia do Porco e a Expointer são ações que terão a atenção especial da diretoria da Acsurs.
Durante a reunião também decidiu-se pela manutenção dos canais de comunicação com os produtores, através dos informativos semanal Acsurs Informa e bimestral Acsurs em Foco. Ainda entre as ações de comunicação, o marketing da carne suína foi considerado uma das prioridades para 2004.
CPI das Carnes, sanidade, licenciamento ambiental e milho foram outros pontos de pauta que destacaram-se na reunião. Em relação ao milho, continua a expectativa dos suinocultores para uma definição por parte da Conab. Há algumas semanas, a Acsurs e a Asgav pediram a remoção de 400 mil toneladas do cereal de outros estados para atender a demanda da suinocultura e da avicultura gaúchas. Atá agora nada foi definido.
O mal de Aujeszky centralizou o tema sanidade na reunião do Conselho Administrativo da Acsurs. Foi analisado o processo de indenização às duas granjas gaúchas onde ocorreram abates dos primeiros animais vítimas da doença. Os abates nas demais granjas que registraram focos serão indenizados pelo Fundo Estadual de Sanidade Animal – Fesa.
Licenciamento ambiental – A diretoria da Acsurs informou que as cobranças das taxas pela Fepam continuam suspensas, mas a discussão está evoluindo. Em relação às questões técnicas e de custos de adequação, uma equipe estuda as propostas dos produtores, das indústrias e da própria Fepam. O objetivo é a formulação de uma proposta que atenda às diferentes demandas.