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Ceará registra queda no plantel de matrizes suínas

O Estado ainda sofrerá queda no consumo de carne suína a partir de março, quando termina a alta estação turística.

Redação SI 07/02/2002 – A suinocultura cearense praticamente repetiu em 2001 os mesmos resultados obtidos em 2000. Ano passado, foi registrada uma nova queda no número de matrizes alojadas no Estado, tendência iniciada há alguns anos. “A suinocultura no Ceará permaneceu estável em 2001”, comenta Hélio Chaves Bastos, presidente da Associação dos Suinocultores do Ceará (Asce). “Verificamos uma queda do número de matrizes provocada principalmente pela elevação dos custos dos insumos necessários para a fabricação da ração, milho e farelo de soja, tornando a atividade suinícola deficitária. Acreditamos que essa tendência de redução piore a partir de março, quando se inicia a baixa estação turística em nosso Estado e que ajuda a reduzir o consumo”, afirma Bastos.

O Ceará conta hoje com 4 mil matrizes alojadas e um plantel de aproximadamente 40 mil animais, segundo as estimativas da Asce. Em 2001, o Estado produziu cerca de 28 mil toneladas de carne suína. O consumo per capita verificado no Ceará é de 4 quilos, um dos menores do País. Durante o ano de 2001 a Asce empenhou-se na implementação do Programa de Erradicação da Peste Suína Clássica. Teve também colaboração decisiva para a realização do Pecnordeste.