Redação SI 11/09/2002 – O mercado de suínos apresenta reajustes positivos de preços e aumento de demanda. Com a abertura de novos canais de exportação, frente a um período do mês de incremento do consumo interno, a carne suína ficou mais procurada em um ambiente de oferta controlada. Com o abate de animais mais leves e de matrizes a produção está reduzida, o que permitiu aos produtores repassarem aumentos de preços em algumas regiões. Considerando uma disponibilidade mais enxuta, o suíno vivo em São Paulo é comercializado a R$ 1,39/kg no mercado regional (Campinas), alta de 13%, e a R$ 1,28/kg no grande atacado (Piracicaba), alta de 6,7%. No mercado paulista já não há relato de entrada de animais provenientes da região Sul.
Em Minas Gerais também houve uma correção positiva dos preços para R$ 1,28/kg, elevação de 2,4%. Nesse mercado houve necessidade de adquirir suínos vivos da região sul para atender a atual demanda, uma vez que os animais abatidos são mais leves. Nos estados do Sul os preços estão especulados e pressionados pelos produtores. No entanto, as empresas integradoras ainda não pagam mais pela mercadoria. Nas demais regiões produtoras os preços permaneceram estáveis. O pernil e a carcaça tipo exportação também estão valorizados.
A tendência para os próximos dias é de que os produtores continuem pressionando os compradores a pagarem mais pela mercadoria. Ainda mais se considerarmos que o atual preço recebido é insuficiente para cobrir o custo de produção. Na próxima semana há possibilidade de as empresas integradoras pagarem mais aos produtores, mas o reajuste deve ser pequeno.