Redação SI 03/12/2002 – As exportações brasileiras de suínos atingiram volume recorde nos dez primeiros meses de 2002, totalizando 390 mil toneladas no período, um crescimento 79% sobre 2001. Em receita, os embarques somaram US$ 400 milhões, 35% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. No mês de outubro, as vendas externas atingiram 58,1 mil toneladas, aumento de 107% sobre igual período do ano passado movimentando US$ 54,1 milhões, 50% acima da receita fechada em outubro de 2001.
O bom desempenho das vendas para a Rússia, que cresceram 127,6% em carcaça e 203,2% nos cortes, é o principal fator de sustentação do aumento de embarques.
Entre janeiro e outubro, as exportações para a Rússia somaram 313 mil toneladas, movimentando US$ 319 milhões, crescimento de 156,5% em volume e de 90% em valor sobre as vendas de 2001. A venda de carcaça ao mercado russo somou 171,5 mil toneladas até outubro, enquanto as vendas de cortes atingiram 141,5 mil toneladas no mesmo período. A Rússia é o principal destino do produto brasileiro e responde por 80,2% das vendas externas do Brasil, seguida pela Argentina, Hong Kong e Uruguai.
Entre as carnes produzidas e exportadas pelo Brasil, a suína é a que apresenta melhor taxa de crescimento durante este ano. O país saltou da décima posição no ranking dos maiores exportadores em 1999 para a quarta posição em 2001.
Destacam-se como maiores exportadores as empresas Seara Alimentos, que no passado embarcou 66,5 mil toneladas, a Sadia, que exportou 40,9 mil toneladas, a Chapecó, com vendas de 38,2 mil toneladas em 2001 e a Perdigão, com exportações de 29,5 mil toneladas.
Em 2001 as exportações brasileiras somaram 265 mil toneladas, ou US$ 358,9 milhões, 108% a mais em volume e 109% em receita.