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Ética e lucro: uma relação viável na produção animal

Conferência internacional aborda oportunidades de mercado que consideram o bem-estar animal.

Redação (21/01/2009)- Terminou hoje, em Bruxelas, uma conferência que mostrou quais são os atrativos comerciais para produtos que adotam altos padrões de bem-estar animal. Nos dias 20 e 21 de janeiro, a Conference on Global Trade and Farm Animal Welfare (Conferência sobre Comércio Global e Bem-Estar de Animais de Produção) reuniu fazendeiros, varejistas, políticos, acadêmicos, instituições internacionais e organizações de bem-estar animal para apresentar experiências positivas da inclusão do bem-estar animal no mundo dos negócios. 

O evento foi organizado pela Directorate-General for External Trade (Direção Geral de Comércio Exterior) e pela Directorate-General for Health and Consumers (Direção Geral de Sanidade e Proteção dos Consumidores) da Comissão Européia, em conjunto com Eurogroup for Animals, Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals, Compassion in World Farming e Sociedade Mundial de Proteção Animal – WSPA.

Adolfo Sansolini, conselheiro de política comercial para RSPCA, CIWF, Eurogroup for Animals e WSPA, comentou:

– Fazendeiros, varejistas e governos têm muito a ganhar trabalhando juntos pelo bem-estar animal. Considerações éticas e oportunidades de negócios não são excludentes. Padrões mais elevados de bem-estar animal são uma chance de penetrar num mercado em constante crescimento. Consumidores estão se tornando cada vez mais interessados em como seu alimento está sendo produzido. Bem-estar animal não é mais apenas uma causa, mas também uma oportunidade de negócio que não deveria ser desperdiçada. 
 
Notas:

A União Européia declara explicitamente, no seu Community Action Plan on the Protection and Welfare of Animals 2006-2010 (Plano de Ação da Comunidade para a Proteção e o Bem-Estar dos Animais 2006-2010), que a Comissão deseja promover padrões elevados de bem-estar animal na UE e também em outros países. Isso requer cooperação com países em desenvolvimento na criação de sistemas de produção com padrões mais altos de bem-estar animal, o que ajudaria esses países a exportar para a União Européia.