Suíno vivo
Os restaurantes que servem a tradicional feijoada de fim de semana passaram ilesos pelos efeitos da gripe suína. No Mercado Central, de Belo Horizonte, tanto os frigoríficos como restaurantes não registram queda de venda de bife de porco, linguiça e costelinha em função do temor em relação à doença. “O pessoal brinca e pergunta se a linguiça de porco está com gripe. Mas acho que as pessoas estão se informando de que a carne do animal não passa a doença. Eu pelo menos estou sabendo, pois vejo os jornais diariamente”, afirma Otília do Carmo Carvalho, uma das donas do Empório Linguiçaria. Ela vende cerca de 120 quilos de carne para feijoada por semana. Nos últimos dias, diz, as vendas até cresceram um pouco em função da baixa da temperatura.
O Restaurante Casa Cheia, no Mercado Central, serve a carne de porco no prato feito e na feijoada. “A gripe não alterou em nada o consumo. Vendemos cerca de 150 pratos de f eijoada entre sexta-feira e hoje (ontem). Acho que a mídia está divulgando bem que o consumo da carne não tem relação com a doença”, observa Elenita Alvizzi, uma das sócias. O engenheiro de materiais Felipe Augusto Corbellini de Souza foi ontem ao Casa Cheia com a noiva Regina Célia dos Santos e os sobrinhos dela. Eles pediram dois pratos com linguiça de porco: a canjiquinha e o feijão. “Na hora de escolher o prato não pensamos em gripe. Desde que a carne esteja bem cozida, acho que não tem problema”, afirma Corbellini.
No Frigorífico Alvorada, o consumo dos produtos da feijoada também foram mantidos no fim de semana. O frigorífico vendeu cerca de 100 quilos da carne entre sexta-feira e ontem. “Como está mais frio, as vendas até cresceram”, afirma a subgerente Maria José. O alastramento e divulgação da gripe suína na semana passada também não afetaram a venda de carne de porco em outras regiões da cidade. “Até agora não sentimos mudança nenhuma. Os pratos com bife de por co e costelinha continuam saindo normalmente”, afirma Omar Ferreira da Cunha, proprietário do Bar do Bigode, no Bairro Prado, Região Oeste da capital, que serve o prato há 25 anos.
Keyla Notini, proprietária do Ali Ba Bar, no Santo Agostinho, região Centro-Sul da capital, garante que o pedido de pratos com carne de porco continua normal e ainda não sentiu nenhum efeito da gripe suína no consumo. “Pratos como o de pernil com jiló, por exemplo, estão com saída normal”, afirma.
O receio de que o consumo da carne suína despenque nos próximos dias fez com que a negociação da bolsa de suínos mineira, entre produtores e frigoríficos, terminasse sem decisão na semana passada. O encontro é realizado semanalmente para definir o preço do quilo de carne a ser pago ao produtor, que hoje é de R$ 2,50. “Os frigoríficos queriam que baixasse para R$ 2,30 na melhor semana de vendas do ano, que é a que antecede o Dia das Mães. Como a diferença entre as ofertas estava grande, deixamos e m aberto para ajuste do próprio mercado”, afirma José Arnaldo Cardoso Penna, vice-presidente da Associação dos Suinocultores de Minas Gerais (Asemg). “É uma medida rara e que tinha muito tempo que não ocorria, mas com a gripe suína, os frigoríficos pressionaram com a previsão de que as pessoas vão deixar de comprar a carne”, acrescenta.
É importante lembrar que a gripe suína não se transmite via dos alimentos. Organizações internacionais, como a Organização Mundial de Saúde e a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) insistem em que o consumo de carne de porco e produtos derivados não representam risco sanitário algum de transmissão da gripe . (Estado de Minas / ASEMG)
GO R$2,50
MG R$2,50
SP R$2,45
RS R$2,03
SC R$2,10
PR R$2,00
MS R$2,00
MT R$2,00
Frango vivo
O valor de comercialização do frango vivo no interior paulista permaneceu estável em R$1,60/kg na quase totalidade do período e só no último dia do mês registrou baixa que fez o preço do produto retroceder para R$1,50/kg. Mas embora essa queda tenha expressado melhor as condições do mercado (fraco desde o início do ano) não influenciou o preço médio do mês, da ordem de R$1,60/kg.
Por ora o frango vivo alcança, no ano, um valor médio 3,68% superior à média registrada no decorrer de 2008 – R$1,63/kg. Porém, se mantida a tendência observada em abril, esse ganho deve se diluir rapidamente. (AviSite)
SP R$1,60
CE R$2,50
MG R$1,65
GO R$1,60
MS R$1,45
PR R$1,65
SC R$1,60
RS R$1,60
Ovos
Já não se fazem Quaresmas como antigamente. No ano passado, cerca 30 dias após o Carnaval, os preços do ovo obtiveram um aumento médio de R$10,00/caixa (de R$44,50/caixa para R$54,50/caixa no caso do branco extra), o que significou ganho de 22,5% no período. Em 2009, o valor máximo atingido na Quaresma (R$48,50/caixa) ficou visivelmente aquém daquele registrado no mesmo período de Quaresma do ano anterior. Mas não só isso: o ganho, desta vez, foi de pouco mais de R$5,00/caixa, correspondendo a uma variação da ordem de 13%, quase a metade da valorização de 2008.
No quadrimestre os resultados foram negativos: queda de 3,86% em relação ao período janeiro-abril de 2008. Mas o preocupante, mesmo, é que os melhores preços do ano passado foram registrados durante a Quaresma. Esse desempenho se repetirá também em 2009? (AviSite)
Ovos brancos
SP R$45,90
RJ R$49,00
MG R$49,00
Ovos vermelhos
RJ R$51,00
SP R$47,90
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 78,78, com a variação em relação ao dia anterior de –0,32%. A variação registrada no mês de Abril foi de 0,03%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou a quinta-feira cotado a US$ 36,00, com a variação em relação ao dia anterior de –0,33%, e sem variação no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$73,00
Goiânia GO R$72,50
Dourados MS R$72,00
C. Grande MS R$72,00
Três Lagoas MS R$73,00
Cuiabá MT R$71,00
Marabá PA R$70,00
Belo Horiz. MG R$73,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 48,82. O mercado apresentou uma variação de 2,61% em relação ao dia anterior. O mês de Abril apresentou uma variação de 6,25%.
O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 22,31, com a variação em relação ao dia anterior de 1,97%, e de 12,56% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$49,50
Goiás – GO (média estadual) R$44,00
Mato Grosso (média estadual) R$43,50
Paraná (média estadual) R$48,82
São Paulo (média estadual) R$49,00
Santa Catarina (média estadual) R$48,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$46,00
Minas Gerais (média estadual) R$46,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 22,04. O mercado apresentou uma variação de 0,36% em relação ao dia anterior e de 5,03 % no acumulado do mês de Abril.
O valor da saca em dólar fechou a quinta-feira em US$ 10,07, com uma variação de –0,23% em relação ao dia anterior e de 11,27% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
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