Enfim, algumas regiões acompanhadas pelo Cepea têm registrado variações positivas nas cotações do suíno vivo. Esse cenário pode indicar que os patamares de preços teriam chegado no limite do qual o produtor se dispõe a negociar. Já nas praças onde os preços seguiram em queda, o movimento foi menos intenso nos últimos dias em relação às semanas anteriores. Após a apreensão gerada pela notícia de suspensão dos embarques brasileiros para a Rússia, representantes do setor e o governo já articulam meios de reverter a situação. Por ora, o Brasil tem tomado providências para acatar as exigências sanitárias da Rússia.
No acumulado de sete dias, de 9 a 16 de junho, os Indicadores do Suíno Vivo do CEPEA/ESALQ reagiram nos estados do Sudeste. A maior valorização foi do Indicador de Minas, que subiu 2,8%, indo para a média de R$ 2,23/kg na quinta-feira, 16. No Estado, colaboradores do Cepea apontam o aumento da demanda pela carne como responsável pela maior procura de animais.
Em São Paulo, o Indicador do Suíno fechou na quinta a R$ 2,03/kg, aumento de ligeiros 0,5%. Por outro lado, a carcaça comum suína no atacado da Grande São Paulo recuou 1,8%, passando para R$ 3,16/kg.
No Sul do País, os Indicadores seguiram em queda. A desvalorização mais acentuada, de 2,6%, foi no Rio Grande do Sul, com o animal negociado na média de R$ 1,90/kg na quinta. Em Santa Catarina, o Indicador fechou a R$ 1,85/kg e no Paraná a R$ 1,80/kg, recuos de 1,6% e 0,6%, respectivamente.
Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ |
Carcaça Comum |
|||||
SP |
MG |
PR |
SC |
RS |
SP |
|
09/jun |
2,02 |
2,17 |
1,81 |
1,88 |
1,95 |
3,22 |
16/jun |
2,03 |
2,23 |
1,80 |
1,85 |
1,90 |
3,16 |
Var. Semanal |
0,5% |
2,8% |
-0,6% |
-1,6% |
-2,6% |
-1,8% |
Para maiores informações entre no site www.cepea.esalq.usp.br/suino