Os valores do suíno vivo e da carne reagiram na maioria das praças acompanhadas pelo Cepea nos últimos dias, mesmo com a entrada da segunda quinzena do mês, quando, tipicamente, as vendas reduzem. Segundo colaboradores do Cepea, esse aumento nos preços pode estar atrelado, principalmente, à maior demanda para formar os estoques de final de ano. Desconsiderando-se os anos atípicos de 2005, quando ocorreram os focos de febre aftosa no Brasil, e de 2008, período de crise financeira mundial, o movimento de alta nos preços da carcaça comum suína era verificada, de modo geral, a partir de setembro. Neste ano, contudo, os preços até subiram em setembro, mas perderam sustentação entre outubro e a primeira quinzena de novembro, e somente nesta semana mostraram sinais de recuperação.
Entre 17 e 24 de novembro, a carcaça comum suína valorizou 1,7%, com o quilo da carne comercializado na média de R$ 4,26 nesta quinta-feira, 24.
Quanto aos Indicadores do Suíno Vivo do CEPEA/ESALQ, o aumento mais expressivo, de 5,3%, foi registrado no estado de Santa Catarina, onde o vivo passou para a média de R$ 2,39/kg nesta quinta. Nos demais estados do Sul, as altas foram de 3,8% no Paraná e de 2,2% no Rio Grande do Sul, com os respectivos Indicadores passando para as médias de R$ 2,48/kg e R$ 2,32/kg.
O Indicador de São Paulo fechou nesta quinta, em média, a R$ 2,86/kg, estado em que o animal valorizou 3,6% em sete dias. Em Minas Gerais, a média de preços do vivo fechou a 2,94/kg na quinta, alta de 1%.
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Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ |
Carcaça Comum |
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MG |
SP |
PR |
SC |
RS |
SP |
17/nov |
2,91 |
2,76 |
2,39 |
2,27 |
2,27 |
4,19 |
24/nov |
2,94 |
2,86 |
2,48 |
2,39 |
2,32 |
4,26 |
Var. Semanal |
1,0% |
3,6% |
3,8% |
5,3% |
2,2% |
1,7% |
Preço recebido pelo produtor (R$/Kg) sem ICMS
Fonte: CEPEA/ESALQ
Para maiores informações entre no site www.cepea.esalq.usp.br/suino