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Brasil e Rússia vão rever cotas para carne

Tema será discutido no próximo dia 2, em Genebra.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, informou, nesta segunda-feira, que o sistema de cotas impostas no ano passado pelo governo russo às carnes brasileiras será discutido no próximo dia 2, em Genebra, por uma comissão especial formada pelos dois países. Segundo Furlan, as cotas prejudicam as exportações brasileiras.

 

Em relação ao frango, a Rússia fez uma distribuição geográfica que contava a performance dos três anos anteriores. Porém, eles mudaram o critério e ampliaram para cinco anos. Com isso, nós acabamos perdendo, declarou Furlan.

 

Em carta enviada ao presidente russo, Vladimir Putin, o presidente Lula formalizou a reclamação. Putin respondeu que as cotas foram estipuladas de acordo com a Organização Mundial do Comércio (OMC).

 

“Por essa lógica não poderiam estabelecer os cinco anos”, ressalvou Furlan. Segundo ele, as cotas podem ser estanques, e a OMC considera três anos de estatística conhecida, e não cinco.

 

“A União Européia e os Estados Unidos negociaram com a Rússia o sistema de cotas de exportação como compromisso de apoio à entrada do país na OMC”, disse o ministro. Ele acredita que os dois países ofereceram concessões para o aumento das cotas de carne e de frango para a União Européia e para os Estados Unidos, respectivamente.