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De olho no futuro

Integrante do PNSA, a avicultura capixaba trabalha forte para receber a certificação de área livre de doenças.

Redação AI 27/08/2004 – O principal desafio da avicultura capixaba está no campo sanitário: receber do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) o certificado de área livre de doenças, sobretudo as da Lista A da Organização Internacional de Epizootias (OIE). Essa preocupação ficou clara durante a cerimônia de abertura da Fenaovo. Praticamente todas as autoridades abordaram o assunto. A certificação é vista como um requisito fundamental para o aumento da competitividade da avicultura do Estado e principalmente como o passaporte para a conquista de mercados mais exigentes.

O Espírito Santo participa ativamente do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA). Em conjunto, Mapa, Secretaria Estadual de Agricultura, Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) e Associação de Avicultores do Espírito Santo trabalham para a certificação dos núcleos e propriedades avícolas capixabas como livre de enfermidades. Atualmente estão em curso os estudo para a atividade viral para a Doença de NewCastle e a vigilância ativa para a Influenza Aviária. “Os exames sorológicos estão sendo feitos e se tudo correr bem até o final deste ano ou no início de 2005 o Espírito Santo receberá essa certificação”, afirma Telma Regina de Oliveira e Paula, chefe da Seção de Sanidade Animal da Delegacia Federal de Agricultura, regional Espírito Santo (DFA-ES).

“Estamos todos engajados no cumprimento de todos os requisitos exigidos para que o Estado possa ser realmente considerado uma área livre de doenças”, afirma Antônio Venturini, presidente da Aves. “Essa condição selará a qualidade dos produtos avícolas que disponibilizamos. Todo esse empenho é para nos fortalecer no mercado interno, mas nossos olhos já vislumbram o horizonte de um mercado ainda muito maior e mais exigente e que almejamos alcançar num futuro próximo que é o mercado externo. A exportação de ovos ou produtos derivados esta é a nossa meta”, comenta Venturini.