Redação (30/01/06) – As exportações de carnes mantiveram bom vigor em 2005, ritmo que deverá ser mantido também neste ano. O bom desempenho se deve ao fato de o País ser a principal opção para o mercado mundial nas carnes de frango e bovina e, em menor escala, suína. Com isso, o Brasil consegue chegar aos mercados secundários, que pagam menos, mas já começa a atingir também mercados com maiores exigências e que pagam mais.
Até mesmo a carne bovina, ofuscada pelo ressurgimento da febre aftosa, deverá expandir mercado neste ano. Já o frango, em tempos de febre aviária, seguiu crescendo em 2005. O setor superou as expectativas e fechou o ano com aumento de 8,8%. “Foram 9,2 milhões de toneladas de carne de aves produzidas nos últimos 12 meses”, revela o diretor-executivo da União Brasileira de Avicultura, Clovis Púperi.
Com esses números, o Brasil se mantém como principal exportador mundial de carne de frango. Volumes cresceram 13% (2,8 milhões de toneladas) e receita cambial 35% (US$ 3,5 bilhões). Estimativas para 2006 apontam permanência do País no topo deste ranking ao final deste ano.