Redação SI (02/03/06)- A inserção da suinocultura no sistema de seqüestro de carbono é o tema central do 3 Seminário Catarinense de Mercado de Créditos de Carbono que será realizado em 21 de março deste ano, a partir das 8h30min, na Associação Atlética e Recreativa ALFA, localizado na Linha Monte Alegre, em Chapecó, com apoio da Faesc, da Ocesc, da Cooperalfa, da Coopercentral e de outras instituições voltadas ao agronegócio.
Está prevista a participação de 300 pessoas, entre lideranças da suinocultura catarinense, cooperativas, agroindústrias, técnicos e especialistas em suinocultura e meio ambiente, empresas de consultorias e suinocultores interessados no mercado de créditos de carbono.
O diretor da Coopercentral e presidente da Cooperalfa, Mário Lanznaster, realça que o objetivo é promover a troca de informações e experiências sobre as possibilidades de inserção da suinocultura catarinense na comercialização de créditos de carbono dentro do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), conforme o estabelecido no Protocolo de Kyoto. A medida permitirá a obtenção de recursos financeiros por meio da entrada de investimentos externos no Estado visando a geração de renda para os produtores, viabilizando a adoção de novas tecnologias e práticas ambientais sustentáveis.
As inscrições para o Seminário serão aceitas a partir das 8h 30min, no local do evento. A abertura está prevista para às 9 horas e a primeira conferência está programada para às 9h30, sobre o tema Aquecimento Global e Mudanças Climáticas, com presidente da Fundação de Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma), professor Sérgio José Grando.
O Seminário está sendo organizado pelo Fórum Catarinense Permanente para o Controle da Poluição Ambiental por Dejetos Suínos, sob a coordenação da Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural. O patrocínio é da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc).