Análise de mercado

Redação (06/11/2007)- Análise de Mercado – 06 de Novembro.
 
 
Suíno vivo
Suinocultores brasileiros, independentes e integrados registram seguidas altas nos preços do suíno vivo desde julho deste ano. Em Chapecó (SC), produtores que adotam o sistema de integração com agroindústrias receberam pelo animal vivo, em outubro, R$ 1,85/kg em termos reais (deflacionados com base no IPCA), maior valor desde janeiro de 2006 (R$ 1,79/kg). Para os independentes, a média na região de Campinas (SP) foi de R$ 2,40/kg, em outubro, a maior também desde janeiro de 2006 (R$ 1,97/kg), em termos reais. De modo geral, na média do Brasil, produtores integrados estão recebendo, em média, R$ 0,29/kg a menos que os independentes. Vale lembrar, contudo, que suinocultores independentes pagam pela ração e, com o alto preço dos insumos, a atividade se torna menos rentável. (Agrolink)

 GO R$2,60 
 MG R$2,55 
 SP R$2,67 
 RS R$2,34 
 SC R$2,15 
 PR R$2,13 
 MS R$2,20 
 MT R$2,25 
 
Frango vivo
Ontem, após exatas três semanas de operação por valores inferiores, o frango vivo comercializado em Minas Gerais encontrou um mercado mais firme e, com uma segunda e sucessiva alta de cinco centavos (a primeira ocorreu no último sábado, 3 de novembro), foi comercializado por R$1,55/kg, mesmo valor que vem sendo praticado no mercado paulista desde o penúltimo dia de outubro. Na maior parte de 2007 o frango vivo obteve melhor preço em Minas Gerais do que em São Paulo. Essa situação inverteu-se em outubro quando, primeiro, os preços se igualaram nas duas praças e, depois, São Paulo passou a remunerar melhor que Minas Gerais.
Ontem, os dois preços voltaram a se encontrar, apontando reversão de mercado. O que, tudo indica, não se limita a Minas Gerais, pois, conforme a Jox Assessoria Agropecuária, o volume de negócios realizados nesta segunda-feira no interior paulista foi considerado normal para a época, "diferentemente dos dias passados, quando as vendas estiveram bastante retraídas".

De acordo com a Jox, as ofertas do dia foram suficientes para atender a demanda até com certa facilidade, mas já sem a pressão observada até o final da semana passada – uma condição que vem sendo favorecida pela atenuação da temperatura (fator que vinha forçando o setor a antecipar a idade de abate) e, ainda, pela perspectiva de maiores negócios no decorrer desta semana. O preço praticado no momento no interior paulista apresenta, em relação ao valor registrado há um ano, evolução de 19%. Isso, entretanto, não tem o menor significado econômico para o produtor, visto que o milho, principal insumo do setor, alcançou o dobro de valorização, 38%. Comercializado agora por R$30,00/saca, o grão torna negativos os aparentes ganhos do setor produtor.(AviSite)