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Suinocultores com previsões otimistas para 2008

Após a turbulência vivida pelo setor, Irineu Wessler, presidente da APS, diz que hoje a oferta está adequada ao mercado.

Redação (08/01/2008)- As lideranças da suinocultura do Sudoeste esperam que a safra de milho que começará a ser colhida nos meses de janeiro e fevereiro de 2008 reduza o preço da saca do produto para que os criadores de suínos possam obter uma melhor rentabilidade. Recentemente em Itapejara D´Oeste, diretores da ARSS (Associação Regional de Suinocultores do Sudoeste), APS (Associação Paranaense de Suinocultores) e de sete associações municipais participaram de jantar de confraternização com representantes de veículos de comunicação do Sudoeste.

Jacir Dariva, presidente da ARSS, lembrou que a atividade continuou sofrendo impactos negativos em 2007, por causa do embargo decretado às exportações de carnes bovina e suína do Paraná. Como não havia possibilidade de exportar a carne suína devido ao problema da febre aftosa, o mercado interno teve de absorver a produção e os preços continuaram em baixa nos últimos 24 meses.

O presidente da APS Irineu Wessler acredita que o fim do embargo à carne suína do Paraná terá reflexos positivos sobre a atividade em 2008. Até outubro de 2005, a Rússia era responsável por 70% das importações de carne suína brasileira.
Irineu está na expectativa que a saca do milho seja comercializada, durante a safra 2007/2008, na faixa de R$ 19 a R$ 21, o que proporcionará uma boa margem de lucro para os produtores.

Fim da turbulência?
Após a turbulência vivida pelo setor, Irineu diz que hoje a oferta está adequada ao mercado. Ele está esperançoso de que o programa Merenda Forte, que visa introduzir a carne suína na merenda servida nas escolas públicas possa ser expandida para mais municípios paranaenses em 2008, como forma de estimular o consumo desta proteína.

Outra aposta é na expansão do projeto “Um novo olhar sobre a carne suína”, lançado em 2007 que visa divulgar novos cortes de carne suína em mercados, atendendo à nova realidade do consumidor brasileiro, e também treinar pessoas que fazem os cortes em açougues e mercados.