Em 2007, foram embarcadas cerca de 945 mil toneladas no total, o equivalente a US$ 1,98 bilhão, 23,87% a mais que em 2006. Pelo acordo, os fiscais do Serviço Federal de Inspeção (SIF) do Brasil assumem a responsabilidade pela qualidade das carnes que são embarcadas para a Rússia. Antes, o serviço era realizado em conjunto com veterinários russos, que agora farão a vistoria no destino. Porém, se a carne brasileira chegar com algum problema sanitário, a empresa exportadora terá de arcar com o prejuízo, como frete de exportação e de taxas de permanência.
O acordo foi protocolado sexta-feira pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura do Brasil, Inácio Kroetz, e o diretor do Serviço Federal de Supervisão Sanitária e Fitossanitária da Rússia, Serguey Dankvert. Na ocasião, o governo russo solicitou a inspeção de 40 frigoríficos brasileiros, a serem analisados por uma missão de oito veterinários russos nos próximos dias.
Os veterinários vão verificar o cumprimento das exigências sanitárias e ver a possibilidade de eles voltarem a exportar. Entretanto, o pedido excluiu dessa lista empresas de Santa Catarina, o maior produtor nacional de carne suína. Foram selecionadas empresas localizadas em São Paulo, Amazonas, Roraima, Acre, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Pará, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.