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Suinocultor de SC terá programa de saneamento ambiental rural

O programa será coordenado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e iniciará com disponibilidades financeiras iniciais da ordem de R$ 20

Redação (21/01/2008)- Fornecer tecnologia para o processamento de dejetos de suínos que, atualmente, são lançados no meio ambiente e eliminar a contaminação nas zonas rurais será o foco de um arrojado programa de saneamento ambiental rural ue será formatado e implementado em2008.
Ao fazer o anúncio, o deputado federal Odacir Zonta, presidente da Frente
Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), no Congresso Nacional, antecipou que o programa será coordenado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa) e iniciará com disponibilidades financeiras iniciais da ordem de R$ 20
milhões.
    
Os recursos serão destinados para a aquisição de equipamentos que processam
os dejetos, transformando-os ou em biogás ou em fertilizantes. Somente serão
adquiridos equipamentos cuja tecnologia foi aprovada pela Embrapa. "Vamos
atacar de frente a questão dos dejetos com o apoio das agroindústrias e da
comunidade científica", assinala o parlamentar catarinense.
    
O projeto prevê para 2008 a criação de 100 propriedades-demonstrativas
instaladas em território catarinense com equipamentos para geração de biogás ou
de fertilizantes. O programa viabilizará a aquisição de uma série de
equipamentos aprovados pela Embrapa, incluídos biodigestores, aeradores,

transportadores de dejetos, bombas etc.
    
Os estabelecimentos rurais que aderirem ao programa e instalarem
equipamentos poderão obter certificação internacional, habilitando-se aos
benefícios do crédito de carbono. Além da recuperação e proteção ambiental, o
objetivo seria a inserção da suinocultura catarinense no sistema de seqüestro de
carbono e na comercialização de créditos de carbono dentro do Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo (MDL) estabelecido no Protocolo de Kyoto.
    
A medida permitirá a obtenção de recursos financeiros por meio da entrada
de investimentos externos no Estado visando a geração de renda para os
produtores, viabilizando a adoção de novas tecnologias e práticas ambientais
sustentáveis.
    
"O impacto ambiental gerado pela suinocultura tem sido um grande desafio
para Santa Catarina manter sua estrutura de produção de alimentos. Uma das
propostas é a inserção da atividade suinícola no chamado mercado de créditos de
carbono", finaliza Odacir Zonta. Com informações da assessoria de imprensa do
Frencoop.