Redação (08/02/2008)- A Associação de Criadores de Suínos, ACCS estará no Show Tecnológico Rural do Oeste Catarinense, Tecnoeste, onde estará apresentando aos visitantes a leira de compostagem, rota sólida para desejos de suínos. O Tecnoeste será de 20 a 22 de fevereiro, um mundo de possibilidades, novos conhecimentos, tecnologias, oportunidades e a interação que tornam o dia-a-dia do homem do campo mais rentável.
Após implantar cinco projetos em propriedades da região do Alto Uruguai, com apoio da Fapesc, a ACCS irá apresentar no Tecnoeste a Leira de Compostagem, será construída uma leira de 15 por 6 metros e ficará definitiva no parque do Tecnoeste. A absorção será feita através de maravalha que segundo pesquisa, para cada kg do produto, pode tratar oito litros de dejetos de suínos.
Paralelo o Tecnoeste será realizado o Seminário sobre Suinocultura onde serão ministradas as seguintes palestras, “Bem estar na produção de suínos” e “A importância da sala hospital na produção de suínos”. Os interessados deverão entrar em contato com ACCS, pelo fone 3442-0414 com Carmem, para fazer suas inscrições. O seminário da Suinocultura será dia 22 de fevereiro, das 8h30 às 12h, na Fabet.
A Leira de Compostagem
A ACCS tem apoiado a busca de alternativas para atenuar e solucionar os problemas ambientais causados pelos dejetos de suínos. Os principais resultados esperados com a implantação destes sistemas de tratamento de dejetos, são os ambientais, visando principalmente reduzir o potencial de poluição dos dejetos oriundos da atividade suinícola, já que a legislação ambiental tem pressionado este setor produtivo.
Entre estas alternativas podemos destacar as câmaras de compostagem, segundo o Engenheiro Agrônomo, Felipe Penter, a câmara consiste de um processo de transformação de materiais grosseiros, como palhada, maravalha e/ou cama de aviário e dejetos de suínos, em materiais orgânicos possíveis de ser utilizados na agricultura. Este processo envolve transformações extremamente complexas de natureza bioquímica, promovidas por milhões de microorganismos. “Como vantagem principal deste sistema, podemos destacar a transformação do dejeto líquido em adubo sólido minimizando o risco ambiental e viabilizando o transporte deste adubo para áreas carentes de matéria orgânica podendo ser comercializado” destaca Penter.