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Análise de Mercado

Verifique a situação de hoje dos principais produtos do agronegócio.

Redação (22/02/2008)- Análise de Mercado – 22 de Fevereiro.
 
Suíno vivo
A produção brasileira de suínos com controle total e a organização da cadeia estão entre os principais argumentos para buscar novas possibilidades no mercado externo. Só que, por mais que o setor se esforce, ainda assim está sujeito às repercussões do embargo europeu à carne bovina brasileira. No mercado interno, a conseqüência é semelhante da que ocorre no caso do frango: com a demanda menor do que a oferta, os preços do gado caem e trazem transtorno para o setor, mas com um agravante: o suíno é afetado de forma mais direta neste caso. "Há uma tendência desses setores afetarem um ao outro", diz o diretor- executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Suínos (SIPS), Rogério Kerber. Lá fora, a influência também acontece, mas por motivos diferentes. O suíno sofre de perto com a questão da febre aftosa. Embora possam portar o vírus, é muito difícil que os animais transmitam a doença, pois não são considerados portadores subclínicos – aqueles que sofrem com a aftosa não a desenvolvem, mas podem transmiti-la. Só que, ao contrário dos bovinos, os suínos não contam com a prerrogativa da maturação, processo que desativa o vírus da carne e que é reconhecido internacionalmente. O fato é que, por estarem suscetíveis à doença, os suínos encontram dificuldade de avançar em outros mercados. "Daí o desconforto desta situação", lamenta Kerber. Atualmente, apenas 13 plantas no Rio Grande do Sul e uma no Mato Grosso estão habilitadas a exportar. Santa Catarina depende da reinspeção, que ainda não tem data agendada, para poder voltar a embarcar carne suína. Os embarques do Rio Grande do Sul totalizaram 295.391,4 toneladas no ano passado, volume 8,87% maior do que as 271.314,0 toneladas exportadas em 2006. O mercado russo foi o destino de 236.154,5 toneladas em 2007 e representou 79,95% das exportações gaúchas. (Suino.com)

 GO R$2,85 
 MG R$2,85 
 SP R$2,77 
 RS R$2,40 
 SC R$2,40 
 PR R$2,35 
 MS R$2,30 
 MT R$2,20 

Frango vivo
A tendência de alta demonstrada desde o início da semana pelo frango vivo comercializado em Minas Gerais ainda não se esgotou. Tanto que, ontem, o produto sofreu novo ajuste de cinco centavos e foi comercializado por R$1,40/kg, retrocedendo ao preço alcançado por um único dia (30) em janeiro passado. Apesar, porém, dessa reversão, o produto mineiro mantém um preço 22% menor que o da abertura de 2008. Em São Paulo, prevaleceu o marasmo de sempre. Ou seja: depois de duas sucessivas baixas de cinco centavos cada, o frango vivo comercializado no interior paulista permaneceu, ontem, com a cotação estável em R$1,20/kg. Mas essa estabilidade – sugere a Jox Assessoria Agropecuária – limitou-se à manutenção do valor "oficial", porquanto o mercado permaneceu fraco, superofertado e com relato de negócios a preços inferiores. Há quem diga, jocosamente, que a atual debilidade do frango paulista "é a mais viva demonstração da comunhão de pensamentos do setor". E explica: quando foi lembrado ao setor, "ainda em outubro, parece", que era preciso adequar a oferta em janeiro e fevereiro [porque o consumo no período é menor], alguém imediatamente pensou: oba, se todos vão reduzir, eu vou aumentar a produção! Assim, vou faturar mais! E, como, na atividade, os pensamentos são uníssonos, deu nisso aí: excesso de oferta. Brincadeiras à parte, a realidade é que são mínimas as probabilidades de reversão do mercado paulista, quer no curto, quer no médio prazo. Afinal, apenas sob SIF, o Estado possui mais de meia centena de abatedouros avícolas. E, voluntariamente ou não, todos acabam colocando seus excedentes em um mercado (o do frango vivo) que hoje tem representatividade mínima na atividade, não chegando a 10% do volume abatido diariamente pelo setor. Assim, sempre haverá excedentes. Pena, somente, que esse mercado agora sem expressão continua balizando toda a cadeia do frango. (AviSite)

 SP R$1,30 
 CE R$2,50 
 MG R$1,35 
 GO R$1,35 
 MS R$1,35 
 PR R$1,60 
 SC R$1,38 
 RS R$1,40 
 
Ovos
No mercado de ovos, a retomada das compras por parte das empresas que atendem a merenda escolar garantiu a continuidade dos preços pagos aos produtores. Como não há sobras de ovos tanto na base de produção como no atacado, os preços continuarão estáveis no  final de semana. O produtor continua encontrando dificuldades em atender a totalidade dos pedidos do atacado. Cif São Paulo jumbo R$58,70, extra R$55,70, grande R$54,70, médio R$53,20 e pequeno R$48,20. (Ovo Online)

 Ovos brancos
 SP R$55,70 
 RJ R$58,00 
 MG R$58,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$60,00 
 RJ R$60,00 

 SP R$57,70 
 
Boi gordo
O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 75,22/@, baixa de R$ 0,01 em relação a cotação de quarta-feira. O indicador a prazo apresentou valorização de R$ 0,01, sendo cotado a R$ 75,98/@. Na BM&F, o contratos de curto prazo fecharam em alta, enquanto os vencimentos mais distantes apresentaram recuo. Fevereiro/08 fechou a R$ 74,48/@, alta de R$ 0,11. Os contratos que vencem em março/08 tiveram variação positiva de R$ 0,10, fechando a R$ 71,25/@, com 1.300 contratos negociados e 3.888 contratos em aberto. Para outubro/08 a variação foi de -R$ 0,28, fechando a R$ 73,62/@. Segundo o broker de mercado, Rodrigo Brolo "o mercado futuro vai fechando a semana mais firme para os contratos mais curtos e mais frouxo para os mais longos. Quanto mais demora o indicador para cair em SP, mais fraco ficam os contratos mais longos, na medida em que o mercado começa a entender que quando a "safra" de boi gordo entrar a queda poderá ser grande. Por hora, como o indicador não recua frente a baixíssima disponibilidade de boi pronto em SP, o mercado tende a operar em alta, principalmente o contrato março/08, que começará a ser mês presente e está mais de R$4,00 abaixo do indicador, valor esse barato para a atual circunstância." Diante de um leve aumento na oferta, frigoríficos do MS baixam as ordens de compra do boi gordo, mas os negócios ainda seguem lentos com poucos negócios realmente efetivados. Em geral as escalas continuam curtas e os preços firmes. De acordo com as cotações levantadas pelo BeefPoint, no MT também ocorreram alterações. No atacado, traseiro (R$ 5,30) e dianteiro (R$ 3,70) sofreram recuo de R$ 0,10, enquanto a ponta de agulha permaneceu estável em R$ 3,00. O equivalente físico foi calculado em R$ 65,66/@, queda de 1,95%. Com o recuo do preço da carne no atacado e o indicador permanecendo praticamente estável, o spread (diferença) subiu para R$ 9,57. Vale lembrar que quanto maior for o spread menor será a margem bruta do frigorífico. Na reposição, o indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 505,53/cabeça, alta de R$ 0,27. A relação de troca permanece em 1:2,46. (BeefPoint)

 Triangulo MG R$70,00 
 Goiânia GO R$68,50 
 Dourados MS R$68,00 
 C. Grande MS R$68,00 
 Três Lagoas MS R$70,00 
 Cuiabá MT R$65,00 
 Marabá PA R$60,00 
 Belo Horiz. MG R$54,00 

Soja
O mercado futuro da soja encerrou o pregão noturno desta sexta-feira em cenário positivo na Bolsa de Chicago (CBOT), de acordo com o Rural Business. A posição mar/08, a de maior liquidez no momento, finalizou a sessão com ganho de 3,50 pontos, cotada na máxima de US$ 1409,25 cents/bushel, ou algo próximo a US$ 31,07 por saca, depois de ter testado a mínima de US$ 1.401,50 cents/bushel, operando num range de 7,75 pontos. Enquanto isso, o vencimento mai/08, que norteia a nova safra brasileira, fechou no patamar de US$ 1.427,00 cents/bushel (US$ 31,46 a saca), com valorização de 2,25 pontos. Já o contrato jul/08 terminou os trabalhos negociado a US$ 1.441,00 cents/bushel (US$ 31,77 por saca), contabilizando elevação de 1,50 ponto.

O mercado futuro do farelo de soja finalizou o pregão noturno desta sexta-feira em cenário misto na Bolsa de Chicago (CBOT), conforme o Rural Business. O vencimento mar/08, o de maior liquidez hoje, encerrou os trabalhos com desvalorização de US$ 0,40/ton, negociado a US$ 358,90/ton, testando a máxima de US$ 360,80 e a mínima de US$ 358,50/ton. (Rural Business)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$50,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$45,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$42,50 
 Paraná (média estadual) R$49,00 
 São Paulo (média estadual) R$48,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$49,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$43,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$46,50 
 
Milho
O mercado futuro do milho encerrou em cenário misto no pregão noturno desta sexta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), indica o Rural Business. O contrato mar/08, o de maior liquidez hoje, fechou com baixa de 0,75 ponto, cotado a US$ 523,75 cents/bushel (US$ 12,37 por saca), oscilando entre a máxima de US$ 525,00 e a mínima de US$ 523,25 cents/bushel, operando num range de 1,75 ponto. (Rural Business)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$21,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$23,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$20,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$24,50 
 Paraná (média estadual) R$24,00 
 São Paulo (média estadual) R$28,50 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$25,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$25,50