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Porto do Rio Grande começa treinamento para Plano de Contingência da IA

O evento contou com a participação de técnicos da Secretaria Especial de Portos (SEP), da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Universidade Federal de São Paulo.

Redação (03/03/2008)- A Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg) apresentou, na última sexta-feira, na sala de reuniões de sua sede, à comunidade portuária o seu Plano de Contingência da Influenza Aviária. Na mesma ocasião, deu início à capacitação de representantes de terminais portuários, da WTorre, órgãos ligados ao porto e de algumas empresas do Distrito Industrial e a funcionários do porto, visando a conscientizar e esclarecer sobre os riscos e o controle de uma possível pandemia de Influenza Aviária. O treinamento ocorreu pela manhã e à tarde. O pessoal treinado atuará como disseminador das informações. A capacitação de toda comunidade portuária deverá se estender por dois meses.

O evento contou com a participação de técnicos da Secretaria Especial de Portos (SEP), da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Universidade Federal de São Paulo, que são responsáveis pela implantação do Plano de Contingência nos dez portos brasileiros eleitos prioritários pelo governo Federal. O plano do porto rio-grandino integra o Plano de Contingência Brasileiro para a Pandemia de Influenza. Conforme Mônica Nunes, representante da SEP, a intenção é coibir a entrada do vírus da gripe aviária nos portos e aeroportos.
Além da capacitação dos trabalhadores da área portuária, o plano prevê a aquisição de equipamentos para os portos, como o autoclave, que deverá ser adquirido ainda neste primeiro semestre de 2008, raio-X, área de isolamento (caso seja detectada a presença do vírus) e profissionais altamente qualificados para atuar neste ramo. O autoclave será utilizado para os resíduos orgânicos dos navios que vêm de áreas internacionais em que ocorre a Influenza Aviária, objetivando assegurar a eliminação completa da presença do vírus. A Suprg deverá identificar um espaço para a unidade de tratamento de resíduos.
O investimento do governo Federal será de R$ 20 milhões para os 10 portos selecionados, que deverão ter toda a estrutura implantada ainda este ano. Posteriormente, serão iniciados os trabalhos em mais 12 portos brasileiros. Mônica Nunes afirma que há recursos para aquisição dos equipamentos necessários, considerando que a prevenção da doença é considerada prioridade. A Anvisa vai acompanhar a capacitação dos trabalhadores e, havendo algum caso de gripe aviária, atuará junto com os terminais portuários. O plano de contingência faz parte das medidas do Plano Brasileiro de preparação para uma pandemia de Influenza, visando a prevenção e controle da doença no território nacional.
O Brasil não registrou nenhum caso, mas o governo Federal decidiu se precaver para evitar a entrada do vírus.
Dessa forma, através de Decreto de 24 outubro de 2005 foi instituído o Grupo Executivo Interministerial (GEI) sob coordenação do Ministério da Saúde, com a finalidade de acompanhar e propor medidas emergenciais necessárias para a implantação do Plano Brasileiro de preparação para uma pandemia Influenza. Assim, surgiu a necessidade da elaboração, pelos portos, dos planos específicos, considerando que na área portuária circulam diversos tipos de mercadorias e um contingente populacional proveniente das mais variada regiões do mundo.