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Chile suspenderá embargo do frango brasileiro em abril

Atualmente o país importa frangos, sobretudo dos Estados Unidos e da Argentina.

Redação (10/03/2008)- O Chile deve voltar a importar carne de aves do Brasil a partir da segunda semana de abril, informou nesta sexta-feira o secretário de Comércio Exterior do Brasil, Welber Barral. O país andino não comprava estes alimentos do país devido a suspeita que o plantel brasileiro poderia estar exposto à Doença de Newcastle. Para Barral, o potencial de exportação para os produtos brasileiros é enorme, pois o Chile hoje importa frangos, sobretudo dos Estados Unidos e da Argentina.

Os estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina já são considerados livres da Doença de Newcastle, mas agora os chilenos definiram que farão as fiscalizações necessárias entre 23 de março e 5 de abril, e na semana seguinte será definida a lista de frigoríficos aptos a vender ao Chile – afirmou.
Ele disse que em breve o país poderá voltar a vender carne suína e bovina para os chilenos. Nas próximas semanas deve chegar à Santa Catarina uma missão ao Chile para definir quais frigoríficos que estarão liberados para vender ao país, depois que os chilenos consideraram o estado livre de febre aftosa. Barral disse que os chilenos, com quem se reuniu na quinta-feira, também estão dispostos a ampliar a importação carne bovina brasileira. Os estados da região Centro-Oeste e Rondônia querem ser considerados livre de febre aftosa, se tornando aptos á exportação ao Chile.
O secretário disse também que o país está ampliando algumas frentes comerciais com o país. Até setembro poderá estar pronto o acordo para que alguns produtos fabricados na Zona Franca de Manaus entrem no Chile sem alíquota de importação – hoje são considerados produtos fora do Mercosul, devido aos benefícios fiscais da região produtora.
Ele afirmou também que em maio será realizada uma grande feira de comércio e investimentos, pois os chilenos querem parceria produtiva com o Brasil. O Chile, país que mais detém acordos de livre comércio no mundo, quer aproveitar estes tratados para vender produtos fabricados no Brasil, que poderão passar por uma pequena transformação em solo chileno.