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Análise de Mercado

Confira análise dos principais produtos do agronegócio, em alguma regiões, para o dia de hoje (24).

Redação (24/03/2008)- Análise de Mercado – 24 de Março
 
Suíno vivo
O suíno fechou estável na última quarta-feira na Bolsa de São Paulo, cotado a R$ 54,00 por arroba nas condições da bolsa e R$ 56,00 por arroba no posto granja. O pregão do dia 17 de março negociou 5.740 cabeças, uma leve queda em relação à semana anterior, já que na Semana Santa prevalece o consumo de peixes. Desde o primeiro pregão do ano, os preços do suíno já oscilaram entre altas e baixas, mas no acumulado do ano, houve uma leve valorização de R$ 0,50 no interior de São Paulo. O descarte de matrizes para controlar a oferta no ano passado, deixou o mercado bem equilibrado, o que tem dado sustentação aos preços. (Jox)

 GO R$2,90 
 MG R$2,85 
 SP R$2,83 
 RS R$2,61 
 SC R$2,55 
 PR R$2,60 
 MS R$2,35 
 MT R$2,60 
 
Frango vivo
Nem mesmo a passagem da Páscoa – quando, normalmente, a demanda retorna ao seu nível normal, propiciando recuperação de preços ao setor – teve qualquer efeito sobre o frango vivo comercializado no interior paulista. O produto passou pela data com a mesmo cotação alcançada na semana retrasada, ou seja, R$1,20/kg, valor que nos últimos 15 meses (isto é, desde janeiro do ano passado) se encontra acima, apenas, daqueles alcançados entre o final de abril e parte do mês maio de 2007 (R$1,05/kg a R$1,20/kg). A despeito, porém, de não ter chegado ao "fundo do poço" observado há menos de um ano, a situação atual do frango vivo é bem pior visto que enquanto seu preço médio registra queda de 17% em relação a março de 2007, seu principal e mais oneroso fator de produção – o milho – permanece cerca de 30%-32% mais caro. Isso, a despeito do avançar da colheita vir atuando para a redução das cotações do grão. Por ora, em treze meses, o frango vivo registra o segundo menor preço do período, pois seu valor médio no mês ainda supera a média alcançada em maio de 2007. Mas como, neste caso, a variação registrada é extremamente baixa, mesmo que preço corrente de R$1,20/kg se mantenha nestes sete dias finais de negociações de março, o preço médio do mês será, deflacionado, inferior até ao de maio do ano passado. (AviSite)

 SP R$1,20 
 CE R$2,60 
 MG R$1,35 
 GO R$1,25 
 MS R$1,30 
 PR R$1,65 
 SC R$1,40 
 RS R$1,42 

Ovos
Apesar de estar iniciando um período muito difícil (término da Quaresma e final de mês), o mercado de ovos abre a semana com preços estáveis. Compradores aguardam a redução de preços, que deve variar de acordo com o volume de sobras do produto no mercado. (Mercado do Ovo)

Ovos brancos
 SP R$52,70 
 RJ R$52,00 
 MG R$52,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$54,00 
 RJ R$54,00 

 SP R$54,70 
 
Boi gordo
Na quinta-feira passada, o indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 76,19/@, alta de R$ 0,03. O indicador a prazo teve valorização de R$ 0,01, sendo cotado a R$ 77,03/@. Na BM&F a variação média foi +R$ 0,07. O primeiro vencimento, março/08, fechou a R$ 76,34/@, queda de R$ 0,06, com 707 contratos negociados e 3.013 contratos em aberto. Abril/08 apresentou variação positiva de R$ 0,03, fechando a R$ 75,79/@. Os contratos com vencimento em outubro/08 tiveram desvalorização de R$ 0,18, fechando a R$ 81,66/@, com 2.345 contratos negociados e 15.554 contratos em aberto. De acordo com as cotações levantadas pelo BeefPoint, na quinta-feira ocorreram alterações no MT, com valorização de R$ 1,00 em Alta Floresta (R$ 66,00/@), Araputanga (R$ 67,00/@) e Tangará da Serra (R$ 68,00/@). O mercado físico ainda tem a oferta reduzida, os frigoríficos torcem para que a oferta de boi gordo aumente e do outro lado o mercado da carne reaja pagando melhores preços. No atacado, os preços dos três cortes primários permaneceram estáveis, sendo negociados a R$ 5,40 (traseiro), R$ 3,80 (dianteiro) e R$ 3,20 (ponta de agulha). O equivalente físico foi calculado em R$ 67,35/@. A alta na cotação do boi gordo fez o spread (diferença) entre indicador e equivalente subir para R$ 8,84/@. Quanto maior o spread menor será a margem bruta do frigorífico. Na reposição, o indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista teve valorização de R$ 0,78, sendo cotado a R$ 520,88/cabeça. A relação de troca recuou para 1:2,41. (BeefPoint)

 Triangulo MG R$70,00 
 Goiânia GO R$69,50 
 Dourados MS R$72,00 
 C. Grande MS R$70,00 
 Três Lagoas MS R$72,00 
 Cuiabá MT R$67,50 
 Marabá PA R$65,00 
 Belo Horiz. MG R$54,00 

Soja
O mercado futuro da soja encerrou o pregão noturno desta segunda-feira com forte alta na Bolsa de Chicago (CBOT), informa o Rural Business. O vencimento mai/08, o de maior liquidez e que norteia a nova safra brasileira, fechou no patamar de US$ 1.226,50 cents/bushel (US$ 27,04 a saca), com valorização de 19,50 pontos, depois de ter testado máxima de US$ 1.241,00 cents/bushel e mínima de US$ 1.210,75 cents/bushel, operando num range de 30,25 pontos. Já o contrato jul/08 terminou os trabalhos negociado a US$ 1.241,00 cents/bushel (US$ 27,36 por saca), contabilizando elevação de 19 pontos. A posição nov/08 finalizou a sessão com alta de 4,50 pontos, cotada a US$ 1.144,50 cents/bushel, ou algo próximo a US$ 25,23 por saca.

Já o mercado futuro do farelo de soja finalizou o pregão noturno desta segunda-feira com forte alta na Bolsa de Chicago (CBOT), indica o Rural Business. O vencimento mai/08, o de maior liquidez hoje, encerrou os trabalhos com valorização de US$ 4,10/ton, negociado a US$ 314,40/ton, testando a máxima de US$ 320,80 e a mínima de US$ 311,00/ton. (Rural Business)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$41,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$39,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$37,00 
 Paraná (média estadual) R$42,50 
 São Paulo (média estadual) R$42,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$40,00 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$38,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$44,50 
 
Milho
O mercado futuro do milho encerrou em cenário positivo no pregão noturno desta segunda-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), de acordo com o Rural Business. O contrato mai/08, o de maior liquidez hoje, fechou com ganho de 6,75 pontos, cotado a US$ 514,25 cents/bushel (US$ 12,15 por saca), oscilando entre a máxima de US$ 517,25 e a mínima de US$ 503,25 cents/bushel, operando num range de 14 pontos. (Rural Business)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$22,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$24,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$20,50 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$22,00 
 Paraná (média estadual) R$22,50 
 São Paulo (média estadual) R$27,00 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$26,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$25,00