Redação (27/06/2008)- A pressão que a delegação brasileira anunciou contra a Coréia do Sul para derrubar barreiras contra a carne suína de Santa Catarina, Estado livre de aftosa sem vacinação, não deu resultado ontem. Está em jogo um mercado com potencial de exportações de 400 mil toneladas do produto. A Coréia se recusa a aceitar as regras internacionais de regionalização sanitária.
Em reunião à margem da Organização Mundial do Comércio (OMC), os coreanos insistiram que têm dificuldade política para discutir com o Brasil a abertura de seu mercado. Mencionaram de novo os protestos contra acordo de importação de carne bovina, feito com os EUA, país que teve a doença da "vaca louca".
Nesse cenário, os exportadores de carne suína se preparam para uma eventual disputa com a Coréia, para derrubar barreiras. Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs (reúne os exportadores), consultará hoje em Genebra escritório internacional de advocacia e depois irá à Ásia.
Por outro lado, o Comitê da OMC que trata de segurança de alimentos e saúde animal e de plantas, quer encorajar os países a recorrerem ao seu presidente para resolver confrontos, antes de abertura de disputa formal.