Análise de Mercado

 GO R$3,80 
 MG R$3,80 
 SP R$3,73 
 RS R$3,31 
 SC R$3,35 
 PR R$3,40 
 MS R$3,30 
 MT R$3,10 

Frango vivo
A crise que vem envolvendo a economia, mundialmente, ainda não chegou à avicultura e, eventualmente, pode não chegar, pois o setor produz um bem essencial – alimento – e, melhor ainda, amplamente acessível. Mesmo assim a avicultura de corte brasileira está sendo chamada à razão, porque – aparentemente ninguém discorda – anda extrapolando suas reais possibilidades, mesmo para tempos róseos, o que não ocorre neste instante.
E quem alerta o setor para os riscos embutidos nesse desvio comportamental é a entidade máxima da avicultura brasileira, a UBA, que em comunicado assinado pela equipe de seu Grupo de Acompanhamento das Tendências do Mercado do Frango (popularmente conhecido por CIA – Central de Informações Avícolas) observa que o setor dispõe de uma capacidade de produção que, concretizada, vai solicitar um consumo interno da ordem de 44-46 kg per capita. E isso é impossível de ser alcançado visto que, já caminhando com dificuldade, o consumo interno atual se encontra em cerca de 37-38 kg per capita.
Em um "Alerta à Avicultura Brasileira", a CIA mostra as tendências de evolução das exportações e do consumo interno em 2009 e aponta que, embora possam se manter crescentes no ano que vem, as vendas externas de carne de frango não devem se expandir mais do que 10% (um milagre num mundo em retração) – o que, na melhor das hipóteses, pode significar embarques da ordem de 365 mil toneladas mensais. Já no tocante ao consumo interno, os preços têm retrocedido sempre que se ultrapassa a marca das 600 mil toneladas – e, diz a CIA, esse parece ser o volume indicador do limite que o setor pode atingir.
A demanda, pois, está fixada em torno das 965 mil toneladas mensais, enquanto a capacidade de produção para 2009 (ainda não totalmente definida, o que significa que pode aumentar) anda em torno de 1,1 milhão de toneladas mensais – na média, note-se – o que significa capacidade excedente de 135 mil toneladas mensais.
A CIA acena com a possibilidade desse excedente se diluir e até desaparecer no decorrer do exercício. Mas ressalta que no primeiro trimestre do novo ano ele pode ser muito maior do que o projetado, porque (1º) as exportações do período tendem a ficar aquém da média atual (pouco mais de 310 mil toneladas/mês entre janeiro e setembro de 2008); e, (2º) o consumo interno retrocede brutalmente a cada começo de Ano Novo.
Vem daí a recomendação (quem ignora-la vai enfrentar problemas maiores, pois a crise econômica deve potencializar os problemas do setor) de adoção das medidas de praxe, como o descarte e sacrifício das reprodutoras mais velhas e, principalmente, daquelas que passaram por muda forçada e, entre outras, do aumento de tempo no vazio sanitário, espaçando-se ao máximo possível o alojamento de novos lotes. (AviSite)

 SP R$1,60 
 CE R$2,60 
 MG R$1,80 
 GO R$1,70 
 MS R$1,50 
 PR R$1,80 
 SC R$1,70 
 RS R$1,65 

Ovos
O mercado de ovos abriu a semana com novas baixas registradas ontem. No mercado de Minas Gerais e Rio de Janeiro, a cotação do ovo branco fechou o dia cotada a R$ 43,00 (caixa com 30 dúzias). Em São Paulo, a caixa já abriu  a semana cotada a R$ 39,90.
Para os ovos vermelhos, a cotação nesta terça-feira está em R$ 45,00 para os mercado de MG e RJ. Já em São Paulo, conforme apontamos ontem, a cotação neste abriu a semana em R$ 41,90.
Com estas cotações, os produtores reclamam que não estão cobrindo os custos.
Segundo aponta o Mercado do Ovo, o mercado iniciou a semana com uma boa reposição principalmente nos supermercados onde as vendas foram ótimas.
Mas mesmo assim os preços seguem pelo menos estáveis.
No momento, além da queda nos preços de ovos, o preço da soja é o que vem assustando mais ainda os avicultores.

Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação.

 Ovos brancos
 SP R$39,90 
 RJ R$43,00 
 MG R$43,00 

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 91,68, com variação de 0,04%. A variação registrada no mês de Outubro é de 0,96%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou o dia de ontem em US$ 42,84, com uma variação de 0,05%, e de 0,97 %o no acumulado do mês, na moeda norte-americana.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$84,00 
 Goiânia GO R$83,00 
 Dourados MS R$89,00 
 C. Grande MS R$89,00 
 Três Lagoas MS R$90,00 
 Cuiabá MT R$83,00 
 Marabá PA R$75,00 
 Belo Horiz. MG R$84,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 44,92. O mercado apresentou uma variação ontem de –2,31%. O mês de Outubro apresenta uma variação de –0,53%.
O valor da saca em dólar fechou o dia cotado a US$ 20,99, com uma variação de 5,64% e de  -11,51 registrada no mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$45,50 
 Goiás – GO (média estadual) R$40,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$41,00 
 Paraná (média estadual) R$44,92 
 São Paulo (média estadual) R$46,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$46,00 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$42,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$44,00 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 22,29. O mercado apresentou ontem uma variação de –0,94%. O mês de Outubro apresenta uma variação de –3,06%.
O valor da saca em dólar fechou o dia em US$ 10,42, com uma variação de  7,12%, e de –13,75% registrada no mês.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$17,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$19,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$14,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$17,00 
 Paraná (média estadual) R$19,50 
 São Paulo (média estadual) R$22,29 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$23,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$23,50