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Análise de Mercado

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional.

Redação (12/12/2008)- Análise de Mercado – 12 de Dezembro.

Suíno vivo
A expressiva queda nas exportações de carne suína em novembro, de 48,62% em volume, foi motivada por dois fatores principais: a falta de crédito e a paralisação dos embarques no porto de Itajaí, em Santa Catarina.
"A crise financeira global continua a exercer forte influência no comércio exterior, não só em função do corte drástico de linhas de crédito, que financiavam o fluxo comercial, mas também pela grande volatilidade das moedas, que continua a prejudicar o fechamento de contratos", comenta Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS).
"A tragédia em Santa Catarina, com a interrupção dos embarques no porto de Itajaí, foi a outra grande causa". No ano passado, o porto catarinense respondeu por 55% dos embarques. Diante da dificuldade e da retomada parcial da capacidade de embarque de Itajaí, os armadores estão redirecionando as exportações para os portos de Paranaguá, Rio Grande e mesmo Santos.
O Brasil vendeu ao exterior 27,47 mil toneladas de carne suína em novembro, em relação a 53,47 mil t em novembro do ano passado, queda de 48,62%. Em valor, as vendas externas declinaram cerca de 37% no período, passando de US$ 124 milhões para US$ 78,24 milhões.
Para a Rússia, principal cliente do Brasil, a redução das vendas foi ainda mais expressiva, de 56,57% em volume. O País embarcou 23,60 mil toneladas em novembro de 2007 e apenas 10,25 mil t no mês passado. Também em valor o declínio foi acentuado: 48,30% (de US$ 62,80 milhões para US$ 32,48 milhões).
No acumulado de janeiro a novembro de 2008, os embarques brasileiros de carne suína caíram 8,31% em toneladas, mas aumentaram 30,66% em valor. O Brasil exportou, no período, 498,34 mil toneladas no valor de US$ 1,40 bilhão, em relação a 543,51 mil t de janeiro a novembro de 2007, que totalizaram US$ 1,07 bilhão.
Hong Kong, segundo principal destino da carne suína brasileira, também comprou menos em novembro. Houve uma variação negativa de 34,20% no volume de vendas (5,92 mil t. em novembro deste ano, em relação a 8,99 mil t em igual período do ano passado) e de 15,01% em valor (de US$ 15,22 milhões para US$ 12,93 milhões).
Para a Ucrânia, terceiro maior importador brasileiro, as vendas caíram 70,43% em volume e 39,55% em valor.
Nos últimos 12 meses (de dezembro de 2007 a novembro de 2008), o Brasil exportou um total de 561,34 mil toneladas e contabilizou uma receita de US$ 1,56 bilhão. Na comparação com os 12 meses anteriores (de janeiro de 2006 a novembro de 2007), houve uma queda nas vendas externas de carne suína de 4,44% em toneladas, pois, no período, as exportações atingiram 587,40 mil t, mas houve um aumento de 34,68% em valor, US$ 1,16 bilhão. (Agrolink)

 GO R$3,40 
 MG R$3,40 
 SP R$2,99 
 RS R$2,48 
 SC R$2,40 
 PR R$2,70 
 MS R$2,60 
 MT R$2,25 

Frango vivo
Dados consolidados ontem divulgados pela ABEF apontam que em novembro passado os embarques de carne de frango recuaram para pouco mais de 235 mil toneladas, volume que correspondeu a quedas de 21,36% sobre o mesmo mês do ano passado e de 25,53% sobre o mês anterior, outubro de 2008. Considerando, porém, que novembro teve dois dias de embarques a menos (20 dias úteis), a queda efetiva foi de 18%.
Agora, faltando apenas um mês para o encerramento do ano, as exportações brasileiras de carne de frango de 2008 somam 3,379 milhões de toneladas e registram expansão de 13,13% sobre o mesmo período do ano passado.
Equivalente a pouco mais de 307 mil toneladas mensais, o volume até aqui registrado projeta para a totalidade do ano embarque da ordem de 3,686 milhões de toneladas, volume que significaria expansão de cerca de 12% sobre o total exportado em 2007. É quase certo, no entanto, que as exportações de dezembro irão ficar aquém da média do ano. Assim, o incremento anual deve situar-se ligeiramente aquém do ora apontado.
Nos últimos doze meses as exportações brasileiras de carne de frango ficaram próximas dos 3,679 milhões, aumentando 14% em relação ao mesmo período anterior. O que não escapa aqui é que, pela primeira vez desde o final de 2006, o volume anualizado apresenta decréscimo. Em outubro, por exemplo, havia chegado aos 3,743 milhões de toneladas, aparentemente um recorde (de todos os tempos) que vai se manter por bom tempo. (AviSite)

 SP R$1,60 
 CE R$2,90 
 MG R$1,70 
 GO R$1,60 
 MS R$1,40 
 PR R$1,75 
 SC R$1,65 
 RS R$1,60 

Ovos
Ainda sem forças suficientes para reajustes, os preços continuam estáveis e mesmo com o mercado um pouco mais ativo, fica cada dia mais distante melhoras nos preços.
Mas até o Natal com certeza teremos uma demanda bem melhor! (Com informações do Mercado do Ovo)

 Ovos brancos
 SP R$40,90 
 RJ R$43,00 
 MG R$43,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$45,00 

 RJ R$45,00 
 SP R$42,90 

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 79,86, com variação em relação ao dia anterior de –0,78%. A variação registrada no mês de Dezembro é de –8,33%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou o dia de ontem cotado em US$ 34,06, com variação de –0,79%. Já a variação no acumulado do mês é de –8,32%, na moeda norte-americana.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$83,00 
 Goiânia GO R$79,00 
 Dourados MS R$80,00 
 C. Grande MS R$79,00 
 Três Lagoas MS R$80,00 
 Cuiabá MT R$74,00 
 Marabá PA R$73,00 
 Belo Horiz. MG R$83,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 44,11. O mercado apresentou no dia de ontem uma variação de -0,41%. O mês de Dezembro apresenta uma variação de –0,9%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 18,81, com uma variação de 3,18% e de –2,29% registrada no mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$45,50 
 Goiás – GO (média estadual) R$42,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$40,50 
 Paraná (média estadual) R$44,11 
 São Paulo (média estadual) R$45,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$47,00 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$44,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$43,50 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 20,60. O mercado apresentou ontem uma variação de -0,14%. O mês de Dezembro apresenta uma variação de 1,91%.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem em US$ 8,79, com uma variação de 3,44%, e de 0,47% registrada no mês.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$15,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$17,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$13,50 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$15,00 
 Paraná (média estadual) R$18,50 
 São Paulo (média estadual) R$20,60 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$21,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$20,50