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Análise de Mercado

Confira informação e cotações de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional.

Redação (23/01/2009)- Análise de Mercado – 23 de Janeiro.

Suíno vivo
SC será o primeiro estado brasileiro a exportar carne suína aos Estados Unidos. A autorização prévia foi comunicada ao governador Luiz Henrique nesta quinta-feira (22) pelo governo norte-americano. "Este é o primeiro passo para concretização da venda desta carne para o mercado mais exigente do mundo", afirmou o governador. Ele repassou a informação à Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora da Carne Suína. Segundo o diretor de Qualidade e Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Roni Barbosa, as próximas etapas serão missões técnicas ao Estado para avaliar o setor produtivo catarinense. A certificação internacional de estado livre de febre aftosa sem vacinação foi o fator decisivo para a liberação do governo americano, além da qualidade do produto catarinense. "Os Estados Unidos, há quase 100 anos, erradicaram a febre aftosa", afirmou Barbosa.
Dados da Secretaria da Agri cultura estimam a produção em Santa Catarina de 700 mil toneladas no ano passado – cerca de R$ 9,5 milhões de cabeças de suínos. O consumo no Estado foi de 130 mil toneladas, sendo que o restante da produção foi destinada a outros estados e países. Em 2005, antes do embargo russo à carne catarinense, Santa Catarina exportava 281 mil toneladas. Nos anos seguintes, passou a exportar cerca de 180 mil por ano. "Com este embargo, o Estado teve que buscar novos mercados em outros países para compensar este volume de produção, como Chile, Japão e México", explica Barbosa. Os principais países importadores atualmente da carne suína catarinense são Hong Kong, Ucrânia, Cingapura, Argentina, Angola, Albânia, Moldavia e Uruguai. (Secretaria de Estado de Comunicação / ACCS)

GO R$3,10
MG R$2,20
SP R$2,51
RS R$1,99
SC R$2,15
PR R$2,10
MS R$2,30
MT R$2,00

Frango vivo
Não fosse a crise da economia, no ano passado a produção e o alojamento de pintos de corte teriam alcançado seu ápice em dezembro, já que a capacidade de produção aumentou continuamente no decorrer do exercício, apresentando no final do ano incremento de 15% em relação a dezembro de 2007. Mas, comparativamente ao primeiro mês do segundo semestre, 2008 foi finalizado com uma redução média de 6,76% no alojamento brasileiro de pintos de corte. Isso significou um recuo de exatos 476 milhões de cabeças em julho para 443,8 milhões de cabeças em dezembro.
Essa redução, entretanto, variou significativamente conforme a unidade federativa. E considerados apenas os cinco principais estados produtores de frango (Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, pela ordem), além da Região Centro-Oeste (cujas quatro UFs já detêm, em conjunto, um alojamento superior ao de Minas Gerais), tem-se o seguinte quadro:

– Paraná: alojou, no último mês de 2008, volume ligeiramente superior (+0,11%) ao alcançado no mês de julho;
– Santa Catarina: encerrou o ano com uma redução de 10,29% em relação ao que alojou na abertura do segundo semestre;
– São Paulo: entre as UFs analisadas, foi a que apresentou maior recuo no alojamento – queda de 18,40%;
– Rio Grande do Sul: redução de 8,94%;
– Minas Gerais: alojou em dezembro praticamente o mesmo volume de julho, com redução de apenas 0,11%;
– Região Centro-Oeste: redução de 8,33%, índice bastante similar ao observado no Rio Grande do Sul.

Ressalte-se, a propósito, que nos presentes resultados o alojamento mensal de cada UF foi transformado em alojamento diário, de forma a eliminar-se a distorção decorrente do número diferente de dias entre um e outro mês.
Por sinal, com esse procedimento, co nstata-se que os números mais elevados do ano (tanto na produção como no alojamento de pintos de corte) não foram registrados em outubro, mas em setembro. Assim, os 484,9 milhões de pintos de corte alojados no Brasil em setembro de 2008 corresponderam na realidade – em relação ao mês seguinte, outubro (com 31 dias) – a um alojamento de 501 milhões de cabeças, este sim um recorde histórico da avicultura brasileira.
Note-se, de toda forma, que esse preciosismo (análise sob o ponto de vista do alojamento diário) seria dispensável na comparação julho/dezembro, já que ambos têm 31 dias. (AviSite)
Frango vivo
SP R$1,75
CE R$2,70
MG R$1,80
GO R$1,70
MS R$1,40
PR R$1,70
SC R$1,60
RS R$1,60

Ovos
As quedas que vem acontecendo, aos poucos vai deixando os preços nos mesmos patamares de alguns dias atrás, o que deixa os compradores mais animados para as compras que deverão ser fortes daqui há alguns dias.
Os argumentos que as vendas estão fracas e deverão continuar neste final de semana, para que mais quedas ocorram.
Com os preços firmes, principalmente da soja e do milho, nesta semana os preços de aves de descartes caíram consideravelmente. (Com informações do Mercado do Ovo)

Ovos brancos

SP R$40,90
RJ R$43,00
MG R$43,00
Ovos vermelhos
MG R$45,00
RJ R$45,00
SP R$42,90

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 83,19, com variação em relação ao dia anterior de -0,02%. A variação registrada no mês de Janeiro é de –2,82%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou o dia de ontem cotado em US$ 35,70, com variação em relação ao dia anterior de –0,03%, e de –2,83% no acumulado do mês na moeda norte-americana.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

Triangulo MG R$77,00
Goiânia GO R$76,00
Dourados MS R$77,00
C. Grande MS R$77,00
Três Lagoas MS R$78,00
Cuiabá MT R$69,50
Marabá PA R$70,00
Belo Horiz. MG R$77,00

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 50,36. O mercado apresentou uma variação de 0,1% em relação ao dia anterior. O mês de Janeiro apresenta uma variação de 7,77%.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 21,61, com uma variação de 1,03% em relação ao dia anterior, e de 8,05% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$54,00
Goiás – GO (média estadual) R$46,00
Mato Grosso (média estadual) R$44,00
Paraná (média estadual) R$50,36
São Paulo (média estadual) R$49,00
Santa Catarina (média estadual) R$51,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$47,00
Minas Gerais (média estadual) R$46,00

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 24,00. O mercado apresentou uma variação de 0,76% em relação ao dia anterior e de 12,71% no acumulado do mês de Janeiro.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem em US$ 10,30, com uma variação de 1,71% em relação ao dia anterior e de 13% no acumulado do mês.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

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