O enfraquecimento do dólar e a deterioração dos estoques americanos – que deve ser confirmada em relatório desta quarta-feira do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) – levaram as cotações da soja ao maior patamar em nove meses na terça-feira na bolsa de Chicago. Os futuros com vencimento em julho encerraram a sessão negociados a US$ 12,4350 por bushel, alta de 11 centavos de dólar, ao passo que os papéis para agosto subiram 10,75 centavos de dólar e atingiram US$ 11,7725. “O dólar é o maior determinante para a direção dos preços dos grãos”, reforçou um trader à agência Bloomberg. Em Rondonópolis (MT), a saca de 60 quilos do grão segue acima de R$ 45, conforme informações do Instituto Mato-grossense de Economia Aplicada (Imea).
Milho- A queda do dólar e um movimento de cobertura de posições sustentaram os preços do milho na terça-feira na bolsa de Chicago, mas as atenções dos traders estavam concentradas mesmo nas novas estimativas do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) para oferta e demanda de grãos no país e no mundo em 2009/10, que serão divulgadas na manhã desta quarta – é esperada uma queda dos estoques americanos. Os contratos com vencimento em julho fecharam a US$ 4,44 por bushel, alta de 9 centavos de dólar, ao passo que os futuros para setembro subiram 8,50 centavos, para US$ 4,5325. No Paraná, a saca de 60 quilos do grão subiu 0,63% e atingiu, em média, R$ 17,70, conforme o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura.
– Com informações do Valor Econômico