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Mercado Interno

Análise de Mercado

Confira cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional.

Análise de Mercado do dia 23 de setembro de 2009

Suíno Vivo

O secretário de Estado da Agricultura, Antonio Ceron, esteve no Japão e Coreia do Sul em uma missão chefiada pelo secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Ivan Ramalho, e pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro Camargo. O encontro ocorreu entre os dias 15 e 17 de setembro com a finalidade de tratar da exportação de carne suína para os dois países.

Durante as reuniões em Tóquio, a comitiva foi acompanhada pelo embaixador do Brasil no Japão, Luiz Augusto de Castro Neves, e recebida pelo diretor-geral do Ministério da Agricultura japonesa, Masayuki Yamashita. Segundo Ceron, as autoridades japonesas informaram que, na questão de regionalização, são utilizados quesitos técnicos e científicos no que se refere à sanidade animal. “O Japão está fazendo estudos muito criteriosos. Haverá mais u ma série de análises antes do envio da equipe técnica a Santa Catarina para uma avaliação final”, comenta Ceron.

Para Ramalho, a abertura, ou venda de carne suína catarinense ao Japão é prioridade do Governo Federal na política de intercâmbio comercial entre Brasil e Japão. No encontro, Ceron apresentou um relato da carne suína no Estado mostrando números de produção, exportação e consumo, além da entrega de material escrito, com todos os dados e condições sanitárias.

Neves foi incisivo ao cobrar das autoridades japonesas uma definição para o caso da carne suína de Santa Catarina. Disse que em 2009, a relação entre os dois países (Japão e Brasil) foram boas, exemplificando a entrada da TV Digital no País. Lembrou o embaixador que, em maio de 2009, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) aceitou o conceito da regionalização, ou seja, se um país tem uma região onde garante uma sanidade diferenciada das demais, não há motivos para ter todas as suas exportações proibidas.

As autoridades japonesas afirmaram que a mudança política que está acontecendo no país atrasou o processo. Eles se comprometeram em definir as importações com Santa Catarina assim que haja recomposição do novo governo. “Estamos otimistas porque o Japão precisa do nosso produto e nós o temos com qualidade sanitária exigida e a cadeia produtiva eficiente e organizada”, explica Ceron. “Daqui para frente há a necessidade de um acompanhamento constante das negociações”, recomenda.

Suíno vivo
GO R$2,50
MG R$2,50
SP R$2,45
RS R$2,22
SC R$2,05
PR R$2,10
MS R$1,90
MT R$2,10

Frango Vivo

Segundo a Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) do Ministério da Agricultura, as projeções para os próximos 10 anos mostram que o setor de carnes deve apresentar intenso dinamismo e que a carne de frango é a que projeta maiores taxas de crescimento – cerca de 4,2% ao ano até 2019, para uma média anual de 3,5% na carne bovina e de 2,8% na carne suína.

Dessa forma, partindo de uma produção, em 2008, de pouco mais de 11,1 milhões de toneladas de carne de aves, de 10,4 milhões de toneladas de carne bovina e de 3,1 milhões de toneladas de carne suína, a AGE do MAPA sugere que em 2019 o Brasil estará produzindo 17,4 milhões de toneladas de carnes avícolas, enquanto a produção de carne bovina deverá chegar aos 15,5 milhões de toneladas e a de carne suína aos 4,2 milhões de toneladas.

Como se vê, as melhores expectativas continuam depositadas na carne de aves (essencialmente, a de frango). Mas com um índice de expansão bem mais moderado que o observado até agora. Nos últimos 10 anos, por exemplo, o alojamento de matrizes de corte se expandiu à razão de 6% ao ano, a produção de pintos de corte a 6,5% e a produção de carne de frango a 8% ao ano (graças ao aumento de produtividade das linhagens em produção, combinado com a redução do tempo de criação).

Ou seja: se a produção de carne avícola deve, doravante, se expandir à razão de 4,2% ao ano, o ritmo de evolução do alojamento de matrizes de corte e da produção de pintos de corte vai ter que evoluir num ritmo necessariamente menor, mesmo porque os ganhos de produtividade tendem a se intensificar.

Frango vivo
SP R$1,40
CE R$2,35
MG R$1,50
GO R$1,30
MS R$1,30
PR R$1,60
SC R$1,45
RS R$1,50

Ovos

Com os atuais preços divulgados já fora da realidade, principalmente em se tratando de ovo tipo extra, o mercado vem reagindo muito bem com as promoções e com isto as ofertas vem se equilibrando novamente.

Com esta reação, o início de um novo mês se aproximando e com as promoções que certamente continuarão, o mercado terá ofertas escassas em pouco tempo. Lembrando: as exportações vem melhorando gradativamente.

Ovos brancos
SP R$45,90
RJ R$49,00
MG R$49,00
Ovos vermelhos
MG R$51,00
RJ R$51,00

SP R$47,90

Boi Gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 79,20, com a variação em relação ao dia anterior de 0,62%. A variação registrada no mês de Setembro é de 3,75%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 44,05, com a variação em relação ao dia anterior de 1,64% e com a variação de 9,01% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

Boi gordo
Triangulo MG R$70,00
Goiânia GO R$71,50
Dourados MS R$72,00
C. Grande MS R$73,00
Três Lagoas MS R$71,00
Cuiabá MT R$69,50
Marabá PA R$70,00
Belo Horiz. MG R$74,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 45,53. O mercado apresentou uma variação de -0,11% em relação ao dia anterior. O mês de Setembro apresenta uma variação de -5,58%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 25,32, com a variação em relação ao dia anterior de 0,88%, e com a variação de -0,82% no acumulado do mês.

Soja
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$46,50
Goiás – GO (média estadual) R$43,00
Mato Grosso (média estadual) R$44,00
Paraná (média estadual) R$45,53
São Paulo (média estadual) R$48,00
Santa Catarina (média estadual) R$46,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$47,00
Minas Gerais (média estadual) R$47,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 19,05 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,28% em relação ao dia anterior e de –1,24% no acumulado do mês de Setembro.

O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,60, com uma variação de 1,28% em relação ao dia anterior, e com a variação de 3,76% no acumulado do mês.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.

Milho
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$16,00
Minas Gerais (média estadual) R$16,50
Mato Grosso (média estadual) R$12,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$16,00
Paraná (média estadual) R$18,00
São Paulo (média estadual) R$19,05
Rio G. do Sul (média estadual) R$20,50
Santa Catarina (média estadual) R$20,00