O Programa ASUMAS (Associação Sul-mato-grossense de Suinocultores) de Sustentabilidade, lançado ontem (20) no auditório da Famasul, reforça a proposta do Governo do Estado em ser Carbono Neutro até 2030, alinhando-se com a estratégia de agregar valor à carne suína de forma sustentável. A iniciativa visa promover uma economia circular nas propriedades, gerando energia limpa, biofertilizantes e adotando práticas tecnológicas avançadas na suinocultura estadual.
O secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, participou do lançamento do programa junto com o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, Rogério Beretta. Verruck destacou que o Programa ASUMAS está alinhado às políticas públicas da Semadesc, que incentivam a suinocultura por meio do programa Leitão Vida, que já repassou mais de R$ 50 milhões em incentivos aos suinocultores estaduais neste ano.
Atualmente, a suinocultura estadual possui mais de 110 mil matrizes em produção, sendo o 6º estado brasileiro em abates, com mais de 2,7 milhões de cabeças e uma produção de 247 mil toneladas de carne em 2022. Com 126 empresas atuando no setor, gerando mais de 16 mil empregos e movimentando mais de R$ 16 bilhões em produção.
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O presidente da Asumas, Milton Bigatão, ressaltou que o Programa Asumas de Sustentabilidade coloca Mato Grosso do Sul na vanguarda da suinocultura, destacando a capacidade do estado em liderar em práticas sustentáveis. Ele enfatizou que o programa não visa apenas avaliar ou punir os produtores, mas reconhecer e destacar as práticas sustentáveis já implementadas pelos suinocultores do estado.
O PAS foi desenvolvido em colaboração com a Embrapa Agropecuária Oeste, a Semadesc, a Sistema Famasul, a Universidade da Grande Dourados e instituições do Sistema S, como Senar/MS, Senai e Sebrae. Estruturado em seis eixos temáticos, o programa abrange áreas como energia, biosseguridade, agricultura, agregação de valor, meio ambiente, social e econômico, comunicação empresarial e transferência de tecnologia. O PAS busca maximizar a produção de energia, atualizar protocolos de biosseguridade, otimizar o uso de dejetos suínos como fertilizantes, agregar valor aos subprodutos e avaliar o desempenho de forma sustentável nas propriedades, entre outros objetivos.
Fonte: Gov.BR
