Em abril de 2024, o mercado suíno brasileiro testemunhou uma redução significativa nos preços, conforme apontado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
A demanda interna por produtos suínos apresentou uma baixa, enquanto a oferta de animais no mercado spot permaneceu elevada, resultando em uma desvalorização em diversas regiões do país.
Na região SP-5, que inclui as cidades de Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba, o preço do suíno vivo caiu 1,9%, sendo negociado a uma média de R$ 6,55 por kg. Em Minas Gerais, a queda foi ainda mais acentuada, com Patos de Minas registrando um recuo de 4%, alcançando R$ 6,36 por kg.
No Sul do país, a retração nos preços também foi notável. No Norte do Paraná, por exemplo, o suíno vivo foi negociado a R$ 6,31 por kg, uma diminuição de 3,9% em relação a março. No Vale do Taquari, Rio Grande do Sul, e em Braço do Norte, Santa Catarina, as quedas foram de 2% e 1,5%, respectivamente.
O setor de carnes não foi poupado, com a maioria dos produtos suínos também apresentando baixa nos preços. Em São Paulo, as carcaças especiais e comuns foram negociadas a R$ 9,55/kg e R$ 9,12/kg, decréscimos de 0,2% e 0,8%, respectivamente.
Apesar da situação doméstica, as exportações de carne suína mostraram um panorama diferente, com um aumento de 23,1% em abril comparado a março.
A receita das exportações também cresceu quase 30%, impulsionada pelo volume maior e pela valorização do dólar. A China continuou sendo o principal destino das exportações, recebendo 21 mil toneladas em abril, um aumento de 11,3% em relação ao mês anterior.
Este mês de abril prova ser um período desafiador para o mercado suíno no Brasil, com variações de preços refletindo as complexidades do mercado interno e externo.
Acesse o documento completo por esse link!