O circovírus suíno 4 (PCV4), o mais recente membro da família de circovírus suínos, foi descrito pela primeira vez em 2019 na Ásia e, posteriormente, na Europa. Agora, um estudo recente confirma sua presença também nos Estados Unidos. A pesquisa foi publicada na Scientific Reports, uma revista da Nature, e conduzida por pesquisadores da Iowa State University (EUA), da Universidad Nacional de Colombia e da Universidad Nacional de Rio Cuarto (Argentina).
Embora o PCV4 tenha sido detectado em 8,6% das 512 amostras clínicas analisadas, sua relação direta com doenças clínicas ainda não está clara. A maior taxa de detecção foi observada em tecidos linfoides, com 18,7% de incidência. Além disso, o vírus foi frequentemente identificado em porcos nas fases de creche e terminação, muitas vezes acompanhado de co-infecções com outros circovírus, como PCV2 e PCV3, além de patógenos endêmicos. Isso destaca a complexidade das interações entre diferentes vírus e seus potenciais papéis na manifestação de doenças.
Os pesquisadores ressaltaram a necessidade de estudos adicionais, especialmente para investigar o possível envolvimento do PCV4 em falhas reprodutivas, como abortos e natimortos. Embora o vírus tenha sido identificado pela primeira vez na China, sua presença já foi confirmada em diversos países asiáticos e, mais recentemente, na Espanha, em porcos domésticos e javalis.
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A pesquisa fornece novos insights sobre a detecção do PCV4 e suas características genéticas, mas ainda há muito a ser descoberto sobre o impacto desse vírus na saúde suína global.
Fonte e tradução: Pig Progress
