Durante a inauguração da Unidade de Disseminação Genética (UDG) da Agroceres PIC, em Campo Grande (MS), Marcelo Lopes, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), ressaltou o papel crescente do Brasil no cenário global da suinocultura, especialmente no setor de exportação de genética suína.
Lopes destacou que, além de ser um dos maiores exportadores de carne suína, o Brasil está se consolidando como um grande fornecedor de genética de alta qualidade. O país já exporta genética para a América do Sul e está pronto para ampliar suas exportações para mercados globais exigentes, com bancos genéticos que, segundo ele, já se igualam aos dos Estados Unidos. “Isso nos coloca prontos para atender às demandas internacionais”, afirmou.
A ABCS, sob a liderança de Lopes, tem desempenhado um papel crucial em promover a genética brasileira no exterior, auxiliando na expansão para novos mercados e no fortalecimento da imagem do Brasil como um centro de excelência na suinocultura.
O presidente da ABCS também fez questão de ressaltar o preparo dos criadores brasileiros para adotar as mais recentes inovações tecnológicas. “O produtor brasileiro está sempre antenado e bem informado. Investimentos como o da UDG só agregam valor ao nosso rebanho, que está cada vez mais competitivo”, afirmou Lopes. Ele destacou que o Brasil, com seu clima favorável e tecnologia de ponta, tem se igualado ou superado os maiores players do setor, posicionando o país como um dos líderes mundiais na produção e exportação de genética suína.
Perspectivas para 2025
Em relação ao futuro, Lopes expressou otimismo para 2025, destacando que o fechamento de 2024 aponta para um cenário favorável, tanto no mercado interno quanto no internacional. Ele acredita que o Brasil continuará a se consolidar como referência global em suinocultura, com grandes perspectivas de crescimento e expansão.